Como serão os protocolos para a volta do funcionamento escolar?
Estamos vivendo uma fase da pandemia no Brasil, na qual várias regiões do país já começaram a retornar às suas atividades comerciais, sociais e até educacionais. Neste contexto, muitas famílias passam então a se preocupar com a volta às aulas e quais os protocolos adotados pelas instituições para garantir a segurança aos seus filhos.
Ainda há muitas dúvidas com relação às garantias quanto a prevenção do Covid em ambientes frequentados por crianças. No entanto, estudos recentes, como da Universidade de Oxford no Reino Unido, Instituto Oswaldo Cruz no Rio de Janeiro e Universidade de Tel Aviv em Israel, mostram que infantes menores de 12 anos de idade são os menos afetados pelo coronavírus, tendo a gripe comum, por exemplo, índices muito mais elevados de gravidade e mortalidade para a referida faixa etária. Porém, os cuidados, como uso de máscara, lavagem das mãos e distanciamento, são de extrema importância, pois apesar de não apresentarem grandes manifestações da doença, transmitem o vírus as pessoas do convívio quando em contato direto. Baseado na análise de dados reais e nos estudos, que vem avançando cada vez mais neste quesito, muitos países adotaram o retorno das atividades escolares e iniciaram a criação dos protocolos e recomendações indicadas para esse momento.
De maneira unânime há o consenso de que os alunos devem retornar de forma gradativa, sendo escalonados em pequenos grupos, a fim de que parte da instrução pedagógica ocorra na escola e parte dela permaneça acontecendo em casa. Outro ponto de consenso é sobre o fato de transmitir, através das medidas adotadas, segurança aos familiares com os cuidados realizados no ambiente escolar, visando promover o distanciamento entre as crianças, zelo com relação a higiene, rotina estruturada para garantia de saúde aos professores e demais colaboradores, e práticas educacionais que sejam afetivas e de retomada emocional a todos os envolvidos.
Sendo assim, há alguns pontos que merecem destaque e precisam estar bem estruturados no guia de condução desta nova rotina. Dentre eles:
– Protocolo de triagem na entrada da escola, com uso de termômetro, tapetes de higienização dos pés, limpeza das mãos e dos pertences trazidos;
– Protocolo de afastamento social, nos diversos espaços de circulação da escola (banheiro, quadra, áreas externas, etc.) uma vez que os estudantes não ficarão durante todo tempo em sala de aula sentados em suas carteiras com distanciamento previamente marcado de 1,5m.
– Protocolo de conduta do colaborador, que além de passar por toda triagem, assim como os estudantes, devem ter medidas ainda mais rigorosas de controle do seu histórico e rotina dentro e fora da escola;
– Protocolo de limpeza e desinfecção dos espaços, baseado nas recomendações da OMS, assim como no parecer de profissionais desta área específica de higiene;
– Protocolo de visita ou encontro com pais da escola, assim como para novas matrículas, pois não é permitido, em nenhuma hipótese, a circulação de pessoas, além das crianças e colaboradores diretamente ligados ao ensino, dentro do perímetro escolar em horário de aula.
Portanto, entendendo que diversos setores iniciaram essa retomada e compreendendo o quanto a instrução pedagógica presencial poderá contribuir para minimizar os impactos emocionais, físicos e cognitivos causados às crianças nesta fase de isolamento social, devemos buscar a escola e abrir o diálogo para compreender o que já foi feito e qual o planejamento para a volta deste convívio infantil.
Lembre-se que, quando acontecer essa liberação pelos órgãos competentes, permanecerá ainda a possibilidade do ensino 100% online, no entanto é de extrema valia ressaltar o quanto o aluno será beneficiado em voltar a ter uma rotina de encontros com o seu meio, uma vez que o seu papel na sociedade é ser estudante, sendo essa a única responsabilidade a ser cumprida por um menor durante a infância. Em contrapartida, é essencial que os familiares tenham a consciência de que pessoas do grupo de risco, como idosos (avós) ou com doenças pré-existentes não devem entrar em contato com as crianças, nem mesmo levá-los e buscá-los na escola.
Neste período de pandemia, atenção aos detalhes faz toda diferença, temos aprendido que amar é instruir, acreditar e apoiar aqueles que respeitamos e queremos ver sendo felizes.
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Educação Ambiental – Prática necessária para a Geração Alpha
Nesses dias de extremo calor em nossa cidade, deveríamos fazer um exercício de reflexão sobre o que o clima reserva para daqui 10 ou 15 anos, quando as crianças de hoje estiverem adultas e administrando suas casas, veículos automobilísticos, empresas e toda rotina que envolve a fase madura da vida.
As práticas educacionais que realizam hoje farão toda diferença para a qualidade de vida dessa geração e das futuras. Porém, só farão escolhas sustentáveis e “environment friendly” caso conheçam sobre essa vertente e sejam profundamente impactados pelos benefícios e também pelas consequências.
Neste período de queimadas e extrema seca em nosso Pantanal, temos visto diariamente nos noticiários a morte e destruição do nosso bioma, questões que podem gerar uma situação ambiental insustentável em pouquíssimo tempo. Pensando localmente, soluções que agridam cada vez menos o meio ambiente são boas alternativas de contribuição.
Algumas dessas vivências podem e devem ser assuntos praticados ao longo do desenvolvimento infantil, na escola e no lar, trazendo uma familiarização e sensibilização a essa temática.
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