Ter uma rotina definida é importante para o desenvolvimento do seu filho
Entenda como a rotina pode contribuir para o desenvolvimento da autonomia infantil e para a promoção do bem-estar.
O estabelecimento de uma rotina, é muito importante para o desenvolvimento da autonomia e da independência das crianças.
Programar os horários das refeições, do banho, estudos, e até das brincadeiras, ajuda na construção de uma relação saudável e harmônica entre a família.
Muitos papais e mamães acham difícil seguir uma rotina regrada, e para muitas pessoas isso pode até parecer tedioso. Mas, é preciso saber que isso não é apenas uma questão de disciplina, é essencial para a saúde.
A importância da rotina para as crianças
Criar uma rotina nada mais é do que fazer um planejamento de horários e colocá-lo em prática, de forma disciplinada para que aos poucos se torne algo natural para toda a família.
Isso vai possibilitar que as crianças se orientem na relação tempo-espaço e assim se desenvolvam com mais autonomia.
A rotina traz organização para a vida diária, evita momentos de correria e ameniza casos de estresse infantil.
Quando o dia da criança é desorganizado, casos de estresse e irritabilidade podem ser muito comuns. A rotina transmite estabilidade, segurança e favorece a saúde emocional.
Como criar uma rotina saudável para os pequenos?
Primeiramente, é importante saber que a rotina das crianças não é a mesma dos adultos e deve contar com menos atividades para que seja possível cumpri-las sem horários apertados e correrias.
Além disso, é preciso considerar que podem ocorrer imprevistos e que tudo que envolve os pequenos deve ser feito com calma e paciência.
Outro fator de grande relevância é que não existe uma receita pronta que serve para todas as famílias e todas as crianças. Cada rotina deve ser estabelecida respeitando as características de cada um, seu ritmo e individualidades.
Hora de acordar
É essencial que as crianças tenham horários estabelecidos para deitar e levantar da cama todos os dias. Isso ajuda no desenvolvimento do senso de responsabilidade e garante uma rotina de sono saudável.
Se a criança estuda de manhã, é importante que o horário de acordar seja pensado para que tenha tempo suficiente para organizar a mochila, a lancheira, vestir o uniforme e tomar café da manhã com tranquilidade.
Refeições de 3 em 3 horas
As crianças precisam de uma boa frequência de refeições, pois isso fornece energia para todas as atividades diárias, ajuda no controle do peso e da ansiedade infantil. Além disso, as chances de desenvolver uma alimentação desregrada na vida adulta são menores.
Pós-escola
O que a criança faz depois que sai da escola? Isso também deve estar na programação.
Quando chega da escola, ela almoça? Assiste tv? Faz as tarefas de casa?
Aqui é muito importante reconhecer as individualidades de cada criança, algumas conseguem assimilar rapidamente as coisas e dão conta de outros afazeres.
Por exemplo, aulas de inglês, ballet e outras atividades, enquanto outras precisam de um período de descanso entre uma atividade e outra.
Hora de brincar
A agenda deve contar com espaço para que os pequenos possam brincar livremente, sem o estabelecimento de regras. Além disso, devem ter momentos para ficar junto da família e até mesmo sem fazer nada. Isso é importante para o desenvolvimento infantil e para que a rotina seja vivenciada de forma leve e saudável.
Flexibilidade é essencial!
Já deu para perceber que a rotina é vital para o desenvolvimento infantil, certo?
Porém, é muito importante saber ser flexível nos momentos certos. Nos aniversários, por exemplo, quando ocorrem no meio da semana, pode ser permitido um almoço diferente ou até um passeio. É importante sempre combinar com as crianças essas alterações.
Aqui no Toque de Mãe existe um cuidado todo especial com a rotina dos pequenos. Sabemos o quanto isso é importante para o bem-estar das crianças atendidas e levamos esse assunto a sério. Conheça nossa escola!
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Amizade faz bem! Saiba como ter amigos ajuda no desenvolvimento do seu filho
Entenda como as relações de amizade cultivadas na infância podem ajudar no desenvolvimento dos pequenos e refletir no seu bem-estar até a vida adulta.
Cultivar amizades é algo que faz parte das nossas vidas. Quando já somos adultos, ter um amigo é ter alguém com quem compartilhar experiências, alguém especial em quem depositamos afeto e confiança.
Na infância, as amizades podem ter um impacto ainda maior, pois elas contribuem para o desenvolvimento da criança em diversos aspectos. Quando a criança faz amigos da mesma idade, ela passa a se reconhecer por meio da interação.
Aliás, isso abre espaço para o desenvolvimento de habilidades interpessoais que são essenciais para viver em coletividade, como cultivar relacionamentos, conviver com a diversidade e aprender valores como lealdade, confiança, empatia, etc.
Com o passar do tempo, as amizades começam a ganhar mais estabilidade e isso também contribui para que a criança sinta maior apoio emocional, parceria, coleguismo e compartilhamento.
Estimular que os pequenos se relacionem e passem tempo com seus amigos, é essencial durante a infância. A seguir, vamos um pouco mais a fundo nos benefícios que a amizade pode proporcionar nesta fase da vida.
Benefícios da amizade na infância
Existem muitos estudos que mostram o quanto a amizade na infância é importante para o desenvolvimento da saúde emocional. Ter amigos vai muito além do brincar, significa estabilidade emocional, autoconfiança, autonomia e empatia.
A amizade pode ser considerada como um fator de proteção social, que beneficia a autoestima da criança, contribuindo para o seu bem-estar.
A escola é um local onde a convivência deve ser estimulada e tem efeito, inclusive, sobre o rendimento escolar.
A adaptação psicossocial do indivíduo que cultiva amizades na infância, repercute até a sua vida adulta. Desde as mais simples brincadeiras, existe sempre um estímulo ao domínio de habilidades sociais, familiarização com normas, respeito ao espaço do outro e vários outros processos envolvidos nas relações interpessoais.
As relações de amizades ensinam as crianças a lidar com uma variedade de sentimentos tanto positivos quanto negativos.
Assim como ela aprende a se colocar no lugar do outro, a ajudar, a ser solidária, também lidará com questões como a competitividade, a diferença de opiniões e outros fatores que são muito importantes para uma formação sólida.
Quem são amigos na visão das crianças?
Um estudo feito por Agnaldo Garcia e Paula Pereira, publicado pela Revista Psicologia Vetor Editora, mostrou que as crianças consideram amigos pessoas que não são da família e em geral, da mesma idade delas.
Porém, entes próximos também podem ser citados, caso elas sejam perguntadas sobre quem são seus amigos.
Como os pais e os educadores podem ajudam a estimular amizades na infância?
No post sobre como a conversa pode ajudar no desenvolvimento cerebral infantil, falamos da importância da conversa para o desenvolvimento da criança. Da mesma forma, a amizade é um fator importantíssimo para uma série de aspectos que vão melhorar o seu bem-estar na infância e refletir em comportamentos mais positivos até a vida adulta.
As crianças costumam mostrar grande interesse em criar amizades e o processo acontece de uma forma muito natural. O que os pais e educadores podem fazer, é possibilitar que os encontros entre elas aconteçam.
Locais como a escola, pátios, praças, parques, pontos de encontro da vizinhança, são sempre muito legais para incentivar esses encontros. A criança costuma associar muito à amizade a brincadeira, portanto, é legal que sejam ambientes que possibilitem o brincar.
Além disso, é muito importante lembrar que os pequenos sempre enxergam os pais como modelos. Então, é importante que os pais também cultivem amizades saudáveis e que as crianças presenciem isso.Aqui na Toque de Mãe, nós valorizamos muito a interação para promoção de laços de amizades que ajudem as crianças no seu desenvolvimento, favorecendo a sua sociabilidade, autoestima, autonomia e bem-estar. Conheça a nossa escola.
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Você sabe quais são as fases do desenvolvimento da linguagem e da fala do bebê?
Entenda como os pais e a escola podem contribuir para o desenvolvimento das crianças e estimular a fala.
Inicialmente, a única forma de comunicação dos bebês é o choro, que por vezes, pode ser alto e repetitivo. Essa é a forma como ele expressa seus desejos ou incômodos e pode ser comum que ele utilize sons diferentes em cada momento como “aah” ou “ooh”.
Com o passar do tempo, a linguagem começará a ser desenvolvida. A princípio por meio do balbuciar, até que ele consiga se expressar com palavras.
Quando a criança começa a balbuciar, temos o início da comunicação real. É quando ela está experimentando reações, sons, respostas e a construção das suas relações sociais. A partir daí, começarão a brotar as suas habilidades de linguagem.
Nesse período, por meio de balbucios, a criança costuma pronunciar as vogais A, E e U e também as consoantes D e B com grande frequência. Ela balbucia tanto com as pessoas a sua volta quanto com brinquedos e objetos em geral e pode até arriscar pequenas palavras como “dá-dá”, “pá-pá”, etc.
Entre os sete e os doze meses de idade, a criança começa a emitir sons com significados. Nesta fase, o bebê tende a ficar mais tagarela e isso é normal, afinal, ele quer exibir as suas novas habilidades.
Ele irá memorizar e repetir sons com bastante frequência, especialmente as expressões utilizadas pelos adultos. Ou seja, ele passará a imitar o que você diz.
Meses depois, virá a aquisição de palavras, seguida da ampliação do vocabulário, até chegar no famoso papo de criança, que costuma acontecer por volta dos três anos de idade, onde as conversas já contam com pequenas orações e a criança consegue compreender o que foi dito pelos adultos.
Como a interação reflete no desenvolvimento da fala
Muito antes de pronunciar uma palavra, o bebê já aprende regras de linguagem e de socialização, por meio da observação do que acontece no seu entorno. Ele observa como você reage aos sons e como se comunica com as pessoas.
A forma como as pessoas conversam com ele, afetam o aprendizado da língua. É por isso que é tão importante adotar atitudes que ajudem nesse processo e incentivem o desenvolvimento da linguagem infantil.
Como contribuir para o desenvolvimento da linguagem da criança?
- Comunicar-se sempre com o bebê, desde os primeiros meses, utilizando a fala, sons e músicas;
- Estabelecer uma conversa com o bebê, mesmo que você ainda não esteja compreendendo as respostas que ele dá, isso o estimula a reagir e responder;
- Pausar a conversa para que ele consiga processar aquilo que você falou e “responder”;
- Usar sempre tons e sílabas diferentes para que ele imite e aprenda coisas novas;
- Ler para a criança;
- Sempre utilizar linguagem correta para se comunicar;
- Quando ele expressar murmúrios, busque responder com o que ele gostaria de dizer. Vamos supor que ele diga “ba ma ba” e você sabe que ele deseja pegar a sua mamadeira, então você responde “você quer pegar a sua mamadeira?”. Isso estimula a criança a se comunicar cada vez mais.
Os estímulos são fundamentais e podem ocorrer de diferentes formas. É o que nossos profissionais apresentam neste vídeo sobre aquisição de linguagem.
É importante lembrar que, cada bebê tem o seu ritmo de desenvolvimento neuropsicomotor e isso precisa ser respeitado. É por isso que o conhecimento das fases de desenvolvimento da linguagem é tão importante, especialmente na identificação de dificuldades persistentes que possam exigir acompanhamento profissional.
O incentivo diário ao desenvolvimento da linguagem deve acontecer tanto em casa quanto na escola, e toda a dedicação empreendida neste momento vai refletir nas suas habilidades, emoções e inteligência, lá no futuro.
Aqui na Toque de Mãe não faltam estímulos para que o seu bebê tenha um pleno desenvolvimento da linguagem e comunicação. Conheça nossa escola.
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Desenvolvimento cerebral infantil: Conversar com seu filho pode fazer a diferença!
Conversas de boa qualidade ajudam as crianças no desenvolvimento da linguagem. Saiba como conversar corretamente com os pequenos!
Se você já ouviu falar que é importante conversar com seu bebê desde a gestação, saiba que isso não se trata simplesmente de sabedoria popular. A conversa pode estimular o desenvolvimento cerebral da criança desde a barriga e existem estudos científicos que comprovam isso.
A professora Meredith Rowe, da Escola de Educação da Universidade de Harvard, realizou um estudo sobre como os bebês aprendem a falar, a ler e a escrever.
Posteriormente, ela concedeu uma entrevista para o Jornal O Globo em abril de 2018, onde falava sobre o assunto.
De acordo com a professora, ter “boas conversas”, ou seja, conversas de qualidade com as crianças desde cedo, ajuda no desenvolvimento do cérebro e impactam o futuro delas.
Juntamente com sua equipe, Meredith gravou durante dois dias, as interações de 36 crianças, de 4 a 6 anos de idade, que tinham os pais como cuidadores.
Ademais, a qualidade dos diálogos foi medida de acordo com a quantidade de vezes em que as crianças perguntavam e eram respondidas pelos adultos.
Todas as crianças passaram por exame de ressonância magnética e o resultado foi que a área responsável pelo desenvolvimento da linguagem era mais ativa naquelas que haviam vivenciado diálogos mais significativos.
De acordo com a Professora Rowe, foram as conversas que ajudaram a moldar o cérebro dessas crianças.
Além do mais, os estudos realizados ao longo da carreira da professora, mostram que as crianças que escutam mais palavras dirigidas a elas em seus primeiros anos de vida.
Assim conseguem atingir uma maior facilidade no processo de alfabetização e um melhor desempenho escolar.
Conforme estudiosos, a partir do quarto mês de gestação, as conversas já tem impacto no desenvolvimento do bebê. A seguir, vamos entender melhor como isso funciona na prática.
Como as conversas atuam no cérebro da criança?
A conversa altera a forma como o cérebro das crianças processa a linguagem. As pesquisas com ressonância magnética, constataram que as crianças que se expressavam mais em casa, tinham as áreas do cérebro responsáveis pela linguagem, muito mais ativas.
Na verdade, essa informação não é algo surpreendente, as crianças que tem melhores conversas, podem ser facilmente reconhecidas, já que tendem a ter um vocabulário maior e uma maior facilidade para se expressar.
Além disso, aquelas crianças que costumam falar sobre aquilo que elas fizeram no dia anterior, estimulam a memória. Aquelas que falam sobre o que pretendem fazer nos próximos dias, conseguem desenvolver melhores habilidades de planejamento, e assim por diante.
Essas crianças, também terão maior facilidade para aprender a escrever.
Mas, como conversar com as crianças?
Você deve ter percebido que durante o post utilizamos termos como “boas conversas”, “conversas de qualidade” e “diálogos significativos”. Isso porque, a melhor maneira de ajudar no desenvolvimento do cérebro da criança, é tendo bons diálogos com ela.
Nos primeiros meses de vida, as crianças não costumam expressar grandes reações quando alguém se comunica com elas, mas isso não significa que elas não estejam entendendo. Os bebês entendem muito mais do que podemos imaginar.
É importante que todos os momentos de interação entre os pais e os bebês envolvam conversas, seja durante a amamentação, no momento do banho, nas brincadeiras, etc.
Em suma, é importante sempre falar com naturalidade. Isto é, usar um discurso normal e não tentar utilizar a linguagem do bebê ou imitar a sua fala.
Isso pode ser carinhoso, mas ao longo do tempo pode prejudicar o desenvolvimento correto da linguagem. É preciso utilizar as palavras da forma correta, jamais pronunciá-las de forma errada, pois é assim que a criança irá aprender.
A Toque de Mãe é uma escola focada em berçário e pré-escola que trabalha com práticas para o bom desenvolvimento da linguagem e aprendizagem dos bebês, incluindo ensino bilíngue.
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