Desfralde em casa e na escola: Qual a importância dos pais e professores nessa fase?
Entenda a importância dos pais e dos professores para tornar o processo de desfralde mais simples e confortável para as crianças.
Assim como falar e andar, a fase do desfralde é um passo importante a favor da independência das crianças. É um processo que exige maturidade e preparo físico e que pode ser bem desafiador.
A mudança da fralda para o uso do redutor de assento, envolve uma mudança comportamental, podendo mexer com questões emocionais.
Cada criança pode vivenciar isso de maneiras diferentes e em momentos diferentes. É por isso que, é muito importante que exista um bom diálogo entre os pais e a escola, para que todas as partes se dediquem e contribuam para tornar essa fase mais tranquila.
Independentemente se o seu filho tem o desfralde mais cedo ou mais tarde, ambos os casos necessitam de atenção especial, tanto dos pais quanto dos professores.
Como saber a hora certa do desfralde?
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, o desfralde pode ocorrer a partir dos dois anos e meio de idade, podendo se postergar até quatro anos.
É nessa faixa etária que a criança consegue começar a comandar os esfíncteres (estruturas que controlam a abertura e o fechamento da uretra e do ânus).
A média de tempo em que elas levam para fazer a transição pode variar bastante, indo de 1 semana até meses, tudo depende das condições individuais e do quanto a criança se sente segura e tranquila.
É importante lembrar, que ela está começando a entender e a trabalhar com as suas necessidades fisiológicas, dando a elas uma atenção que não necessitava antes, e isso exige tempo e paciência.
Quando a criança está pronta para o desfralde, ela começa a apresentar sinais, como:
- Se esconde para fazer xixi ou cocô;
- Fica várias horas sem fazer nenhum dos dois, pois se sente incomodada em ficar com a fralda molhada;
- Ela já tem habilidades para ficar sentada na mesma posição por mais de cinco minutos;
- Começa a fazer brincadeiras com o vaso sanitário;
- Sempre comunica quando vai fazer xixi ou cocô;
O papel da escola
A dedicação dos pais e dos professores faz muita diferença no processo. O papel da escola é muito importante para ajudar a trabalhar com os fatores emocional e comportamental.
Um exemplo simples é que a escola ofereça sanitários com diferentes tamanhos, adaptados para crianças de todas as idades, de forma que os menores também passem a ver isso como algo natural.
Quando estão na sala de aula, é importante que sejam evitadas as comparações e que prevaleça o incentivo para que uns possam ajudar os outros no processo.
Os professores também podem aumentar o número de idas ao banheiro por dia, e ainda, definir junto com os pais períodos para tirar a fralda da criança para que ela use o vaso sanitário, sempre solicitando para que também façam em casa.
Além disso, podem ser feitas brincadeiras, leituras de histórias e outras atividades que estimulem e ajudem os pequenos nessa fase.
Dicas para tornar o processo mais simples
- Mantenha-se paciente e respeite o tempo da criança;
- Aproveite o tempo em casa para se dedicar a transição, finais de semana, feriados ou até mesmo períodos de férias podem fazer muita diferença;
- Busque estabelecer uma rotina;
- Nada de broncas! É normal que a criança não consiga algumas vezes. Nesses momentos, prefira incentivá-la dizendo que na próxima ela conseguirá;
- Comemore junto com ela quando ela conseguir;
- Faça primeiro o desfralde diurno e depois passe para o noturno;
- Mantenha a criança o mais confortável possível, roupas difíceis de tirar vão tornar o desafio mais difícil;
- Evite acumular mudanças no período de transição como trocar de casa, por exemplo. As crianças são emocionalmente sensíveis e precisam de uma mudança de cada vez.
Aqui na escola Toque de Mãe, damos atenção especial a cada criança e mantemos diálogo constante com os pais para que cada novo passo seja vivenciado de forma segura, tranquila e acolhedora.
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A chupeta pode ser a vilã e interferir no desenvolvimento da fala do seu filho
Entenda como o uso da chupeta interfere no desenvolvimento da fala e confira dicas para reduzir o uso.
A chupeta é um item milagroso quando falamos em acalmar as crianças, mas seu uso em excesso pode acabar comprometendo o desenvolvimento da fala.
A fala começa a se desenvolver entre os três e quatro meses de vida, com a fase que chamamos de lalação, onde a criança emite sons aleatórios. Depois, vem o balbucio, que ocorre entre os sete e oito meses, onde ocorre a emissão das primeiras sílabas. E por fim, entre o primeiro e o quinto ano de vida, são formadas as primeiras palavras e o vocabulário evolui cada vez mais.
Para que esse desenvolvimento ocorra de forma natural e saudável, é importante ter muito cuidado com fatores que possam comprometê-lo, como é o caso do uso excessivo da chupeta.
O que ocorre com a fala da criança que usa chupeta?
Quando a criança está usando a chupeta, o movimento de sucção realizado promove a flacidez dos músculos da boca e da face, o que, ao longo do tempo, causa alterações na posição da língua, que pode acabar ficando mais para frente ou mais para baixo.
Essa alteração pode dificultar a realização dos movimentos específicos de produção dos fonemas, prejudicando a fala.
De acordo com a fonoaudióloga especialista em Motricidade Orofacial Viviane Veroni Degan, em entrevista concedida ao site Terra, a criança que passa muito tempo com a chupeta na boca também pode deixar de treinar movimentos que são essenciais na reprodução dos sons, sendo que os danos podem não ser revertidos de maneira espontânea, ou seja, exigindo tratamentos.
Além da alteração da fala, o quadro pode ainda alterar as arcadas dentárias, incluindo o desenvolvimento de dentes e ossos, prejudicar a respiração, a mastigação e a deglutição.
E se você está se perguntando sobre a mamadeira, os efeitos não são diferentes. O uso excessivo pode causar os mesmos problemas.
Qual o tempo adequado de uso da chupeta?
Quando a família opta pela oferta da chupeta, é importante tomar cuidado com o tempo de uso. Quanto maior for esse tempo, maiores são as chances de alterações no desenvolvimento da fala.
O uso pode ser feito com critérios até os quatro meses de idade, em casos de crianças que mantêm o movimento de sucção mesmo após estarem alimentadas, pois quando não utilizam a chupeta, elas acabam fazendo a sucção dos dedos, que é ainda mais prejudicial.
Porém, mesmo nesses casos, depois dos quatro meses de vida, o uso deve ser cada vez mais reduzido.
Qual a saída para evitar o uso da chupeta?
A recomendação é buscar manter a amamentação natural pelo maior tempo possível.
Além dos benefícios já conhecidos do leite materno para o desenvolvimento infantil, a amamentação no peito contribui para que a criança não mantenha a sucção depois de estar alimentada, simplesmente porque ela faz um esforço maior para mamar e isso inibe a necessidade de sucção.
Outra dica importante, é evitar que o uso da chupeta se torne um hábito. Se sempre que a criança apresentar desconforto, você oferecer a chupeta, isso se tornará um hábito muito difícil de mudar.
As crianças precisam de estímulos adequados para um desenvolvimento pleno e saudável. Por vezes, esses esforços podem parecer difíceis, mas eles evitam muitos problemas e contribuem para que a comunicação da criança seja desenvolvida com todo o seu potencial.
E se você se preocupa com o desenvolvimento dos seus filhos, conheça a Toque de Mãe. Somos uma escola focada em berçário e pré-escola, atendemos em tempo integral e oferecemos ensino bilíngue, além de uma série de atividades extracurriculares. Acesse o site e saiba mais.
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Como estimular o aprendizado bilíngue desde cedo?
Entenda a importância de estimular o aprendizado da segunda língua desde os primeiros meses e confira dicas que vão ajudar no processo.
É crescente o número de pais que tem buscado pelo ensino bilíngue para os seus filhos. Motivados pela expansão da diversidade cultural, fatores econômicos, pelo fato de os pais pertencerem a diferentes nacionalidades ou pensando no futuro profissional dos pequenos.
Embora muitas pessoas questionem o ensino de uma segunda língua desde os primeiros meses de vida, a verdade é que as crianças tem muito mais facilidade para aprender uma nova língua nesta fase.
A criança começa a aprender desde o seu nascimento. A descoberta da linguagem e as primeiras palavras são passos muito importantes do seu desenvolvimento. A comunicação vai além do falar e do ouvir, é como ela percebe o mundo e passa a interagir com ele.
A partir dos seis meses de idade, já é possível inserir uma segunda língua no vocabulário. Mas, por que nesta fase? E como os pais podem fazer isso? Continue a leitura!
Qual a idade adequada para iniciar o ensino bilíngue?
Dos 6 meses aos 5 anos de idade, as crianças estão formando os chamados circuitos de linguagem. Os neurônios começam a fazer novas conexões e quando uma nova língua é apresentada para a criança nesta fase, o aprendizado ocorre de uma forma muito mais fácil.
O nosso cérebro é potencialmente multilíngue e possui uma predisposição natural para assimilar os sons de outros idiomas.
Ao ouvir alguém falando em outra língua, a criança já é capaz de absorvê-la, da mesma forma que ela faz com a língua mãe, no nosso caso, o português.
Quando as crianças são acostumadas ao ouvir sons de outro idioma, isso facilita muito seu aprendizado no futuro, e quanto mais cedo ocorrer o aprendizado, maior será a fluência.
Se o ambiente familiar for bilíngue, geralmente, a criança é estimulada desde o seu nascimento e existem estudos que apontam que isso é positivo, considerando que os bebês são sensíveis a linguagem mesmo quando ainda estão dentro da barriga.
Além disso, há pesquisas que comparam a atividade cerebral de crianças monolíngue e bilíngue e que apontam que nas bilíngues, as regiões do cérebro relacionadas com a linguagem se sobrepõem. Quando o aprendizado de uma segunda língua ocorre na vida adulta, o processo é diferente, pois são ativadas diferentes áreas cerebrais.
Nos casos onde os pais não falam mais de um idioma, as escolas bilíngues são uma solução.
Como os pais podem estimular o bilinguismo em casa?
É possível estimular os filhos desde cedo, a partir da exposição a conteúdos na segunda língua. Veja as dicas a seguir:
- Livros, revistas, filmes, músicas, brincadeiras, e jogos didáticos podem ajudar muito no desenvolvimento da linguagem e aprendizado do segundo idioma;
- Os pais podem criar situações para expor os pequenos à língua, como ler uma história, assistir a um filme, fazer uma viagem, etc.;
- É importante que as atividades em casa sejam feitas de forma natural e tranquila, que sejam estimulantes e incentivadoras, sem produzir cobranças e causar ansiedade;
- Matricular a criança em escolas e colégios que possuam o ensino de um segundo idioma desde cedo é uma alternativa que ofertará maior segurança para a expressão da língua, além de proporcionar que a criança compartilhe os aprendizados com outros alunos, se sentido acolhida e melhorando a prática.
A Toque de Mãe é uma escola focada em berçário e pré-escola, então as crianças chegam bebês e ficam conosco até por volta dos 5 anos. Trabalhamos com o ensino bilíngue, a partir de uma série de atividades interativas. Visite nosso site e conheça mais sobre nossa escola.
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