Desfralde em casa e na escola: Qual a importância dos pais e professores nessa fase?
Entenda a importância dos pais e dos professores para tornar o processo de desfralde mais simples e confortável para as crianças.
Assim como falar e andar, a fase do desfralde é um passo importante a favor da independência das crianças. É um processo que exige maturidade e preparo físico e que pode ser bem desafiador.
A mudança da fralda para o uso do redutor de assento, envolve uma mudança comportamental, podendo mexer com questões emocionais.
Cada criança pode vivenciar isso de maneiras diferentes e em momentos diferentes. É por isso que, é muito importante que exista um bom diálogo entre os pais e a escola, para que todas as partes se dediquem e contribuam para tornar essa fase mais tranquila.
Independentemente se o seu filho tem o desfralde mais cedo ou mais tarde, ambos os casos necessitam de atenção especial, tanto dos pais quanto dos professores.
Como saber a hora certa do desfralde?
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, o desfralde pode ocorrer a partir dos dois anos e meio de idade, podendo se postergar até quatro anos.
É nessa faixa etária que a criança consegue começar a comandar os esfíncteres (estruturas que controlam a abertura e o fechamento da uretra e do ânus).
A média de tempo em que elas levam para fazer a transição pode variar bastante, indo de 1 semana até meses, tudo depende das condições individuais e do quanto a criança se sente segura e tranquila.
É importante lembrar, que ela está começando a entender e a trabalhar com as suas necessidades fisiológicas, dando a elas uma atenção que não necessitava antes, e isso exige tempo e paciência.
Quando a criança está pronta para o desfralde, ela começa a apresentar sinais, como:
- Se esconde para fazer xixi ou cocô;
- Fica várias horas sem fazer nenhum dos dois, pois se sente incomodada em ficar com a fralda molhada;
- Ela já tem habilidades para ficar sentada na mesma posição por mais de cinco minutos;
- Começa a fazer brincadeiras com o vaso sanitário;
- Sempre comunica quando vai fazer xixi ou cocô;
O papel da escola
A dedicação dos pais e dos professores faz muita diferença no processo. O papel da escola é muito importante para ajudar a trabalhar com os fatores emocional e comportamental.
Um exemplo simples é que a escola ofereça sanitários com diferentes tamanhos, adaptados para crianças de todas as idades, de forma que os menores também passem a ver isso como algo natural.
Quando estão na sala de aula, é importante que sejam evitadas as comparações e que prevaleça o incentivo para que uns possam ajudar os outros no processo.
Os professores também podem aumentar o número de idas ao banheiro por dia, e ainda, definir junto com os pais períodos para tirar a fralda da criança para que ela use o vaso sanitário, sempre solicitando para que também façam em casa.
Além disso, podem ser feitas brincadeiras, leituras de histórias e outras atividades que estimulem e ajudem os pequenos nessa fase.
Dicas para tornar o processo mais simples
- Mantenha-se paciente e respeite o tempo da criança;
- Aproveite o tempo em casa para se dedicar a transição, finais de semana, feriados ou até mesmo períodos de férias podem fazer muita diferença;
- Busque estabelecer uma rotina;
- Nada de broncas! É normal que a criança não consiga algumas vezes. Nesses momentos, prefira incentivá-la dizendo que na próxima ela conseguirá;
- Comemore junto com ela quando ela conseguir;
- Faça primeiro o desfralde diurno e depois passe para o noturno;
- Mantenha a criança o mais confortável possível, roupas difíceis de tirar vão tornar o desafio mais difícil;
- Evite acumular mudanças no período de transição como trocar de casa, por exemplo. As crianças são emocionalmente sensíveis e precisam de uma mudança de cada vez.
Aqui na escola Toque de Mãe, damos atenção especial a cada criança e mantemos diálogo constante com os pais para que cada novo passo seja vivenciado de forma segura, tranquila e acolhedora.
Visite nosso site e conheça mais sobre nossa missão.
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A chupeta pode ser a vilã e interferir no desenvolvimento da fala do seu filho
Entenda como o uso da chupeta interfere no desenvolvimento da fala e confira dicas para reduzir o uso.
A chupeta é um item milagroso quando falamos em acalmar as crianças, mas seu uso em excesso pode acabar comprometendo o desenvolvimento da fala.
A fala começa a se desenvolver entre os três e quatro meses de vida, com a fase que chamamos de lalação, onde a criança emite sons aleatórios. Depois, vem o balbucio, que ocorre entre os sete e oito meses, onde ocorre a emissão das primeiras sílabas. E por fim, entre o primeiro e o quinto ano de vida, são formadas as primeiras palavras e o vocabulário evolui cada vez mais.
Para que esse desenvolvimento ocorra de forma natural e saudável, é importante ter muito cuidado com fatores que possam comprometê-lo, como é o caso do uso excessivo da chupeta.
O que ocorre com a fala da criança que usa chupeta?
Quando a criança está usando a chupeta, o movimento de sucção realizado promove a flacidez dos músculos da boca e da face, o que, ao longo do tempo, causa alterações na posição da língua, que pode acabar ficando mais para frente ou mais para baixo.
Essa alteração pode dificultar a realização dos movimentos específicos de produção dos fonemas, prejudicando a fala.
De acordo com a fonoaudióloga especialista em Motricidade Orofacial Viviane Veroni Degan, em entrevista concedida ao site Terra, a criança que passa muito tempo com a chupeta na boca também pode deixar de treinar movimentos que são essenciais na reprodução dos sons, sendo que os danos podem não ser revertidos de maneira espontânea, ou seja, exigindo tratamentos.
Além da alteração da fala, o quadro pode ainda alterar as arcadas dentárias, incluindo o desenvolvimento de dentes e ossos, prejudicar a respiração, a mastigação e a deglutição.
E se você está se perguntando sobre a mamadeira, os efeitos não são diferentes. O uso excessivo pode causar os mesmos problemas.
Qual o tempo adequado de uso da chupeta?
Quando a família opta pela oferta da chupeta, é importante tomar cuidado com o tempo de uso. Quanto maior for esse tempo, maiores são as chances de alterações no desenvolvimento da fala.
O uso pode ser feito com critérios até os quatro meses de idade, em casos de crianças que mantêm o movimento de sucção mesmo após estarem alimentadas, pois quando não utilizam a chupeta, elas acabam fazendo a sucção dos dedos, que é ainda mais prejudicial.
Porém, mesmo nesses casos, depois dos quatro meses de vida, o uso deve ser cada vez mais reduzido.
Qual a saída para evitar o uso da chupeta?
A recomendação é buscar manter a amamentação natural pelo maior tempo possível.
Além dos benefícios já conhecidos do leite materno para o desenvolvimento infantil, a amamentação no peito contribui para que a criança não mantenha a sucção depois de estar alimentada, simplesmente porque ela faz um esforço maior para mamar e isso inibe a necessidade de sucção.
Outra dica importante, é evitar que o uso da chupeta se torne um hábito. Se sempre que a criança apresentar desconforto, você oferecer a chupeta, isso se tornará um hábito muito difícil de mudar.
As crianças precisam de estímulos adequados para um desenvolvimento pleno e saudável. Por vezes, esses esforços podem parecer difíceis, mas eles evitam muitos problemas e contribuem para que a comunicação da criança seja desenvolvida com todo o seu potencial.
E se você se preocupa com o desenvolvimento dos seus filhos, conheça a Toque de Mãe. Somos uma escola focada em berçário e pré-escola, atendemos em tempo integral e oferecemos ensino bilíngue, além de uma série de atividades extracurriculares. Acesse o site e saiba mais.
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Como estimular o aprendizado bilíngue desde cedo?
Entenda a importância de estimular o aprendizado da segunda língua desde os primeiros meses e confira dicas que vão ajudar no processo.
É crescente o número de pais que tem buscado pelo ensino bilíngue para os seus filhos. Motivados pela expansão da diversidade cultural, fatores econômicos, pelo fato de os pais pertencerem a diferentes nacionalidades ou pensando no futuro profissional dos pequenos.
Embora muitas pessoas questionem o ensino de uma segunda língua desde os primeiros meses de vida, a verdade é que as crianças tem muito mais facilidade para aprender uma nova língua nesta fase.
A criança começa a aprender desde o seu nascimento. A descoberta da linguagem e as primeiras palavras são passos muito importantes do seu desenvolvimento. A comunicação vai além do falar e do ouvir, é como ela percebe o mundo e passa a interagir com ele.
A partir dos seis meses de idade, já é possível inserir uma segunda língua no vocabulário. Mas, por que nesta fase? E como os pais podem fazer isso? Continue a leitura!
Qual a idade adequada para iniciar o ensino bilíngue?
Dos 6 meses aos 5 anos de idade, as crianças estão formando os chamados circuitos de linguagem. Os neurônios começam a fazer novas conexões e quando uma nova língua é apresentada para a criança nesta fase, o aprendizado ocorre de uma forma muito mais fácil.
O nosso cérebro é potencialmente multilíngue e possui uma predisposição natural para assimilar os sons de outros idiomas.
Ao ouvir alguém falando em outra língua, a criança já é capaz de absorvê-la, da mesma forma que ela faz com a língua mãe, no nosso caso, o português.
Quando as crianças são acostumadas ao ouvir sons de outro idioma, isso facilita muito seu aprendizado no futuro, e quanto mais cedo ocorrer o aprendizado, maior será a fluência.
Se o ambiente familiar for bilíngue, geralmente, a criança é estimulada desde o seu nascimento e existem estudos que apontam que isso é positivo, considerando que os bebês são sensíveis a linguagem mesmo quando ainda estão dentro da barriga.
Além disso, há pesquisas que comparam a atividade cerebral de crianças monolíngue e bilíngue e que apontam que nas bilíngues, as regiões do cérebro relacionadas com a linguagem se sobrepõem. Quando o aprendizado de uma segunda língua ocorre na vida adulta, o processo é diferente, pois são ativadas diferentes áreas cerebrais.
Nos casos onde os pais não falam mais de um idioma, as escolas bilíngues são uma solução.
Como os pais podem estimular o bilinguismo em casa?
É possível estimular os filhos desde cedo, a partir da exposição a conteúdos na segunda língua. Veja as dicas a seguir:
- Livros, revistas, filmes, músicas, brincadeiras, e jogos didáticos podem ajudar muito no desenvolvimento da linguagem e aprendizado do segundo idioma;
- Os pais podem criar situações para expor os pequenos à língua, como ler uma história, assistir a um filme, fazer uma viagem, etc.;
- É importante que as atividades em casa sejam feitas de forma natural e tranquila, que sejam estimulantes e incentivadoras, sem produzir cobranças e causar ansiedade;
- Matricular a criança em escolas e colégios que possuam o ensino de um segundo idioma desde cedo é uma alternativa que ofertará maior segurança para a expressão da língua, além de proporcionar que a criança compartilhe os aprendizados com outros alunos, se sentido acolhida e melhorando a prática.
A Toque de Mãe é uma escola focada em berçário e pré-escola, então as crianças chegam bebês e ficam conosco até por volta dos 5 anos. Trabalhamos com o ensino bilíngue, a partir de uma série de atividades interativas. Visite nosso site e conheça mais sobre nossa escola.
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Ter uma rotina definida é importante para o desenvolvimento do seu filho
Entenda como a rotina pode contribuir para o desenvolvimento da autonomia infantil e para a promoção do bem-estar.
O estabelecimento de uma rotina, é muito importante para o desenvolvimento da autonomia e da independência das crianças.
Programar os horários das refeições, do banho, estudos, e até das brincadeiras, ajuda na construção de uma relação saudável e harmônica entre a família.
Muitos papais e mamães acham difícil seguir uma rotina regrada, e para muitas pessoas isso pode até parecer tedioso. Mas, é preciso saber que isso não é apenas uma questão de disciplina, é essencial para a saúde.
A importância da rotina para as crianças
Criar uma rotina nada mais é do que fazer um planejamento de horários e colocá-lo em prática, de forma disciplinada para que aos poucos se torne algo natural para toda a família.
Isso vai possibilitar que as crianças se orientem na relação tempo-espaço e assim se desenvolvam com mais autonomia.
A rotina traz organização para a vida diária, evita momentos de correria e ameniza casos de estresse infantil.
Quando o dia da criança é desorganizado, casos de estresse e irritabilidade podem ser muito comuns. A rotina transmite estabilidade, segurança e favorece a saúde emocional.
Como criar uma rotina saudável para os pequenos?
Primeiramente, é importante saber que a rotina das crianças não é a mesma dos adultos e deve contar com menos atividades para que seja possível cumpri-las sem horários apertados e correrias.
Além disso, é preciso considerar que podem ocorrer imprevistos e que tudo que envolve os pequenos deve ser feito com calma e paciência.
Outro fator de grande relevância é que não existe uma receita pronta que serve para todas as famílias e todas as crianças. Cada rotina deve ser estabelecida respeitando as características de cada um, seu ritmo e individualidades.
Hora de acordar
É essencial que as crianças tenham horários estabelecidos para deitar e levantar da cama todos os dias. Isso ajuda no desenvolvimento do senso de responsabilidade e garante uma rotina de sono saudável.
Se a criança estuda de manhã, é importante que o horário de acordar seja pensado para que tenha tempo suficiente para organizar a mochila, a lancheira, vestir o uniforme e tomar café da manhã com tranquilidade.
Refeições de 3 em 3 horas
As crianças precisam de uma boa frequência de refeições, pois isso fornece energia para todas as atividades diárias, ajuda no controle do peso e da ansiedade infantil. Além disso, as chances de desenvolver uma alimentação desregrada na vida adulta são menores.
Pós-escola
O que a criança faz depois que sai da escola? Isso também deve estar na programação.
Quando chega da escola, ela almoça? Assiste tv? Faz as tarefas de casa?
Aqui é muito importante reconhecer as individualidades de cada criança, algumas conseguem assimilar rapidamente as coisas e dão conta de outros afazeres.
Por exemplo, aulas de inglês, ballet e outras atividades, enquanto outras precisam de um período de descanso entre uma atividade e outra.
Hora de brincar
A agenda deve contar com espaço para que os pequenos possam brincar livremente, sem o estabelecimento de regras. Além disso, devem ter momentos para ficar junto da família e até mesmo sem fazer nada. Isso é importante para o desenvolvimento infantil e para que a rotina seja vivenciada de forma leve e saudável.
Flexibilidade é essencial!
Já deu para perceber que a rotina é vital para o desenvolvimento infantil, certo?
Porém, é muito importante saber ser flexível nos momentos certos. Nos aniversários, por exemplo, quando ocorrem no meio da semana, pode ser permitido um almoço diferente ou até um passeio. É importante sempre combinar com as crianças essas alterações.
Aqui no Toque de Mãe existe um cuidado todo especial com a rotina dos pequenos. Sabemos o quanto isso é importante para o bem-estar das crianças atendidas e levamos esse assunto a sério. Conheça nossa escola!
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Amizade faz bem! Saiba como ter amigos ajuda no desenvolvimento do seu filho
Entenda como as relações de amizade cultivadas na infância podem ajudar no desenvolvimento dos pequenos e refletir no seu bem-estar até a vida adulta.
Cultivar amizades é algo que faz parte das nossas vidas. Quando já somos adultos, ter um amigo é ter alguém com quem compartilhar experiências, alguém especial em quem depositamos afeto e confiança.
Na infância, as amizades podem ter um impacto ainda maior, pois elas contribuem para o desenvolvimento da criança em diversos aspectos. Quando a criança faz amigos da mesma idade, ela passa a se reconhecer por meio da interação.
Aliás, isso abre espaço para o desenvolvimento de habilidades interpessoais que são essenciais para viver em coletividade, como cultivar relacionamentos, conviver com a diversidade e aprender valores como lealdade, confiança, empatia, etc.
Com o passar do tempo, as amizades começam a ganhar mais estabilidade e isso também contribui para que a criança sinta maior apoio emocional, parceria, coleguismo e compartilhamento.
Estimular que os pequenos se relacionem e passem tempo com seus amigos, é essencial durante a infância. A seguir, vamos um pouco mais a fundo nos benefícios que a amizade pode proporcionar nesta fase da vida.
Benefícios da amizade na infância
Existem muitos estudos que mostram o quanto a amizade na infância é importante para o desenvolvimento da saúde emocional. Ter amigos vai muito além do brincar, significa estabilidade emocional, autoconfiança, autonomia e empatia.
A amizade pode ser considerada como um fator de proteção social, que beneficia a autoestima da criança, contribuindo para o seu bem-estar.
A escola é um local onde a convivência deve ser estimulada e tem efeito, inclusive, sobre o rendimento escolar.
A adaptação psicossocial do indivíduo que cultiva amizades na infância, repercute até a sua vida adulta. Desde as mais simples brincadeiras, existe sempre um estímulo ao domínio de habilidades sociais, familiarização com normas, respeito ao espaço do outro e vários outros processos envolvidos nas relações interpessoais.
As relações de amizades ensinam as crianças a lidar com uma variedade de sentimentos tanto positivos quanto negativos.
Assim como ela aprende a se colocar no lugar do outro, a ajudar, a ser solidária, também lidará com questões como a competitividade, a diferença de opiniões e outros fatores que são muito importantes para uma formação sólida.
Quem são amigos na visão das crianças?
Um estudo feito por Agnaldo Garcia e Paula Pereira, publicado pela Revista Psicologia Vetor Editora, mostrou que as crianças consideram amigos pessoas que não são da família e em geral, da mesma idade delas.
Porém, entes próximos também podem ser citados, caso elas sejam perguntadas sobre quem são seus amigos.
Como os pais e os educadores podem ajudam a estimular amizades na infância?
No post sobre como a conversa pode ajudar no desenvolvimento cerebral infantil, falamos da importância da conversa para o desenvolvimento da criança. Da mesma forma, a amizade é um fator importantíssimo para uma série de aspectos que vão melhorar o seu bem-estar na infância e refletir em comportamentos mais positivos até a vida adulta.
As crianças costumam mostrar grande interesse em criar amizades e o processo acontece de uma forma muito natural. O que os pais e educadores podem fazer, é possibilitar que os encontros entre elas aconteçam.
Locais como a escola, pátios, praças, parques, pontos de encontro da vizinhança, são sempre muito legais para incentivar esses encontros. A criança costuma associar muito à amizade a brincadeira, portanto, é legal que sejam ambientes que possibilitem o brincar.
Além disso, é muito importante lembrar que os pequenos sempre enxergam os pais como modelos. Então, é importante que os pais também cultivem amizades saudáveis e que as crianças presenciem isso.Aqui na Toque de Mãe, nós valorizamos muito a interação para promoção de laços de amizades que ajudem as crianças no seu desenvolvimento, favorecendo a sua sociabilidade, autoestima, autonomia e bem-estar. Conheça a nossa escola.
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Você sabe quais são as fases do desenvolvimento da linguagem e da fala do bebê?
Entenda como os pais e a escola podem contribuir para o desenvolvimento das crianças e estimular a fala.
Inicialmente, a única forma de comunicação dos bebês é o choro, que por vezes, pode ser alto e repetitivo. Essa é a forma como ele expressa seus desejos ou incômodos e pode ser comum que ele utilize sons diferentes em cada momento como “aah” ou “ooh”.
Com o passar do tempo, a linguagem começará a ser desenvolvida. A princípio por meio do balbuciar, até que ele consiga se expressar com palavras.
Quando a criança começa a balbuciar, temos o início da comunicação real. É quando ela está experimentando reações, sons, respostas e a construção das suas relações sociais. A partir daí, começarão a brotar as suas habilidades de linguagem.
Nesse período, por meio de balbucios, a criança costuma pronunciar as vogais A, E e U e também as consoantes D e B com grande frequência. Ela balbucia tanto com as pessoas a sua volta quanto com brinquedos e objetos em geral e pode até arriscar pequenas palavras como “dá-dá”, “pá-pá”, etc.
Entre os sete e os doze meses de idade, a criança começa a emitir sons com significados. Nesta fase, o bebê tende a ficar mais tagarela e isso é normal, afinal, ele quer exibir as suas novas habilidades.
Ele irá memorizar e repetir sons com bastante frequência, especialmente as expressões utilizadas pelos adultos. Ou seja, ele passará a imitar o que você diz.
Meses depois, virá a aquisição de palavras, seguida da ampliação do vocabulário, até chegar no famoso papo de criança, que costuma acontecer por volta dos três anos de idade, onde as conversas já contam com pequenas orações e a criança consegue compreender o que foi dito pelos adultos.
Como a interação reflete no desenvolvimento da fala
Muito antes de pronunciar uma palavra, o bebê já aprende regras de linguagem e de socialização, por meio da observação do que acontece no seu entorno. Ele observa como você reage aos sons e como se comunica com as pessoas.
A forma como as pessoas conversam com ele, afetam o aprendizado da língua. É por isso que é tão importante adotar atitudes que ajudem nesse processo e incentivem o desenvolvimento da linguagem infantil.
Como contribuir para o desenvolvimento da linguagem da criança?
- Comunicar-se sempre com o bebê, desde os primeiros meses, utilizando a fala, sons e músicas;
- Estabelecer uma conversa com o bebê, mesmo que você ainda não esteja compreendendo as respostas que ele dá, isso o estimula a reagir e responder;
- Pausar a conversa para que ele consiga processar aquilo que você falou e “responder”;
- Usar sempre tons e sílabas diferentes para que ele imite e aprenda coisas novas;
- Ler para a criança;
- Sempre utilizar linguagem correta para se comunicar;
- Quando ele expressar murmúrios, busque responder com o que ele gostaria de dizer. Vamos supor que ele diga “ba ma ba” e você sabe que ele deseja pegar a sua mamadeira, então você responde “você quer pegar a sua mamadeira?”. Isso estimula a criança a se comunicar cada vez mais.
Os estímulos são fundamentais e podem ocorrer de diferentes formas. É o que nossos profissionais apresentam neste vídeo sobre aquisição de linguagem.
É importante lembrar que, cada bebê tem o seu ritmo de desenvolvimento neuropsicomotor e isso precisa ser respeitado. É por isso que o conhecimento das fases de desenvolvimento da linguagem é tão importante, especialmente na identificação de dificuldades persistentes que possam exigir acompanhamento profissional.
O incentivo diário ao desenvolvimento da linguagem deve acontecer tanto em casa quanto na escola, e toda a dedicação empreendida neste momento vai refletir nas suas habilidades, emoções e inteligência, lá no futuro.
Aqui na Toque de Mãe não faltam estímulos para que o seu bebê tenha um pleno desenvolvimento da linguagem e comunicação. Conheça nossa escola.
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Desenvolvimento cerebral infantil: Conversar com seu filho pode fazer a diferença!
Conversas de boa qualidade ajudam as crianças no desenvolvimento da linguagem. Saiba como conversar corretamente com os pequenos!
Se você já ouviu falar que é importante conversar com seu bebê desde a gestação, saiba que isso não se trata simplesmente de sabedoria popular. A conversa pode estimular o desenvolvimento cerebral da criança desde a barriga e existem estudos científicos que comprovam isso.
A professora Meredith Rowe, da Escola de Educação da Universidade de Harvard, realizou um estudo sobre como os bebês aprendem a falar, a ler e a escrever.
Posteriormente, ela concedeu uma entrevista para o Jornal O Globo em abril de 2018, onde falava sobre o assunto.
De acordo com a professora, ter “boas conversas”, ou seja, conversas de qualidade com as crianças desde cedo, ajuda no desenvolvimento do cérebro e impactam o futuro delas.
Juntamente com sua equipe, Meredith gravou durante dois dias, as interações de 36 crianças, de 4 a 6 anos de idade, que tinham os pais como cuidadores.
Ademais, a qualidade dos diálogos foi medida de acordo com a quantidade de vezes em que as crianças perguntavam e eram respondidas pelos adultos.
Todas as crianças passaram por exame de ressonância magnética e o resultado foi que a área responsável pelo desenvolvimento da linguagem era mais ativa naquelas que haviam vivenciado diálogos mais significativos.
De acordo com a Professora Rowe, foram as conversas que ajudaram a moldar o cérebro dessas crianças.
Além do mais, os estudos realizados ao longo da carreira da professora, mostram que as crianças que escutam mais palavras dirigidas a elas em seus primeiros anos de vida.
Assim conseguem atingir uma maior facilidade no processo de alfabetização e um melhor desempenho escolar.
Conforme estudiosos, a partir do quarto mês de gestação, as conversas já tem impacto no desenvolvimento do bebê. A seguir, vamos entender melhor como isso funciona na prática.
Como as conversas atuam no cérebro da criança?
A conversa altera a forma como o cérebro das crianças processa a linguagem. As pesquisas com ressonância magnética, constataram que as crianças que se expressavam mais em casa, tinham as áreas do cérebro responsáveis pela linguagem, muito mais ativas.
Na verdade, essa informação não é algo surpreendente, as crianças que tem melhores conversas, podem ser facilmente reconhecidas, já que tendem a ter um vocabulário maior e uma maior facilidade para se expressar.
Além disso, aquelas crianças que costumam falar sobre aquilo que elas fizeram no dia anterior, estimulam a memória. Aquelas que falam sobre o que pretendem fazer nos próximos dias, conseguem desenvolver melhores habilidades de planejamento, e assim por diante.
Essas crianças, também terão maior facilidade para aprender a escrever.
Mas, como conversar com as crianças?
Você deve ter percebido que durante o post utilizamos termos como “boas conversas”, “conversas de qualidade” e “diálogos significativos”. Isso porque, a melhor maneira de ajudar no desenvolvimento do cérebro da criança, é tendo bons diálogos com ela.
Nos primeiros meses de vida, as crianças não costumam expressar grandes reações quando alguém se comunica com elas, mas isso não significa que elas não estejam entendendo. Os bebês entendem muito mais do que podemos imaginar.
É importante que todos os momentos de interação entre os pais e os bebês envolvam conversas, seja durante a amamentação, no momento do banho, nas brincadeiras, etc.
Em suma, é importante sempre falar com naturalidade. Isto é, usar um discurso normal e não tentar utilizar a linguagem do bebê ou imitar a sua fala.
Isso pode ser carinhoso, mas ao longo do tempo pode prejudicar o desenvolvimento correto da linguagem. É preciso utilizar as palavras da forma correta, jamais pronunciá-las de forma errada, pois é assim que a criança irá aprender.
A Toque de Mãe é uma escola focada em berçário e pré-escola que trabalha com práticas para o bom desenvolvimento da linguagem e aprendizagem dos bebês, incluindo ensino bilíngue.
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5 brincadeiras para estimular o desenvolvimento das crianças
Seu filho terá mais noção de tempo, percepção do corpo e espaço, através dessas 5 brincadeiras para estimular o desenvolvimento.
O brincar é reconhecido pela ONU como um direito universal da criança. As brincadeiras do dia a dia, vão muito além da diversão, elas contribuem para potencializar o desenvolvimento infantil de diversas formas.
Muitas pessoas associam as brincadeiras simplesmente à recreação, vendo-as como passatempos. Mas, a verdade é que ao brincar, a criança tem a oportunidade de desenvolver habilidades físicas como o equilíbrio e a coordenação motora, além de aspectos cognitivos, sociais, culturais e emocionais.
Um dos maiores pensadores da psicologia histórico-cultural Vygotsky, afirmava que o sujeito se constitui a partir do relacionamento com os outros e das atividades que são caracteristicamente humanas. Nesse sentido, a brincadeira infantil é vista como uma forma da criança se expressar e formar sentidos.
Por meio da ludicidade, são elaborados conhecimentos, descobertos significados e os sentimentos vão ganhando formas. Ou seja, o ato de brincar guarda um mundo de possibilidades, com práticas capazes de desenvolver, potencializar e fortalecer diversos aspectos que vão refletir durante toda a vida.
Na atualidade, onde as novas tecnologias têm ocupado cada vez mais espaço no cotidiano das crianças, estimular as brincadeiras tradicionais pode ser desafiador, mas é ainda mais importante.
A seguir, falamos de 5 brincadeiras muito comuns que podem proporcionar uma série de benefícios para os pequenos quando inseridas no dia a dia.
5 brincadeiras simples para estimular o desenvolvimento infantil
1 – Pular Corda
Ajuda no desenvolvimento motor, especialmente na psicomotricidade, no equilíbrio corporal, na noção do tempo, percepção do corpo e reflexos. Além disso, promove a diversão e o sentimento de superação pessoal, importante para estimular os pequenos na prática esportiva.
2 – Jogo Caça ao tesouro
Essa é uma brincadeira clássica que estimula a atenção, a concentração, o raciocínio lógico, a cooperação, agilidade e estratégia. Ao ter que interpretar informações e desvendar as charadas, as crianças são estimuladas em muitos aspectos, mesmo as mais pequenas. Outro ponto positivo é que jogos em equipe são ideais para crianças tímidas se enturmarem.
3 – Brincar de boneca ou de carrinho
Além do manuseio dos brinquedos, que trabalha habilidades motoras finas, a criança desenvolve a imaginação, a criatividade e trabalha questões afetivas, especialmente relacionadas ao cuidar.
Além disso, essa é uma fase que impacta muito nos comportamentos futuros do indivíduo e essas brincadeiras são muito importantes para a criação de valores como empatia, responsabilidade, dentre outros.
4 – Gato mia
Uma brincadeira de percepção, já que é feita em um ambiente escuro ou de vendas nos olhos. Por isso, é uma brincadeira sensacional para trabalhar a audição, a percepção de espaço e desenvolver o sentimento de confiança na criança e nos amigos.
5 – Massinha de modelar
Além de diversão garantida, brincar com a massinha estimula a aprendizagem e ajuda na preparação para a escrita por meio do fortalecimento dos músculos das mãos e dos dedos.
Ademais, isso também ajuda no desenvolvimento das capacidades motoras finas. A massinha de modelar é também um excelente incentivo à criatividade e à imaginação.
Dicas para incentivar as crianças a brincarem
- Comece brincando junto com elas para que sintam estimuladas;
- Nunca pronuncie palavras negativas, use sempre uma linguagem positiva que ajude a criança na construção de autoconfiança, para que ela encare os desafios e se desenvolva cada vez mais;
- Busque conhecer novas brincadeiras para inserir na rotina, quanto mais diversificadas elas forem, mais fatores são trabalhados e mais potenciais podem ser descobertos.
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Como serão os protocolos para a volta do funcionamento escolar?
Estamos vivendo uma fase da pandemia no Brasil, na qual várias regiões do país já começaram a retornar às suas atividades comerciais, sociais e até educacionais. Neste contexto, muitas famílias passam então a se preocupar com a volta às aulas e quais os protocolos adotados pelas instituições para garantir a segurança aos seus filhos.
Ainda há muitas dúvidas com relação às garantias quanto a prevenção do Covid em ambientes frequentados por crianças. No entanto, estudos recentes, como da Universidade de Oxford no Reino Unido, Instituto Oswaldo Cruz no Rio de Janeiro e Universidade de Tel Aviv em Israel, mostram que infantes menores de 12 anos de idade são os menos afetados pelo coronavírus, tendo a gripe comum, por exemplo, índices muito mais elevados de gravidade e mortalidade para a referida faixa etária. Porém, os cuidados, como uso de máscara, lavagem das mãos e distanciamento, são de extrema importância, pois apesar de não apresentarem grandes manifestações da doença, transmitem o vírus as pessoas do convívio quando em contato direto. Baseado na análise de dados reais e nos estudos, que vem avançando cada vez mais neste quesito, muitos países adotaram o retorno das atividades escolares e iniciaram a criação dos protocolos e recomendações indicadas para esse momento.
De maneira unânime há o consenso de que os alunos devem retornar de forma gradativa, sendo escalonados em pequenos grupos, a fim de que parte da instrução pedagógica ocorra na escola e parte dela permaneça acontecendo em casa. Outro ponto de consenso é sobre o fato de transmitir, através das medidas adotadas, segurança aos familiares com os cuidados realizados no ambiente escolar, visando promover o distanciamento entre as crianças, zelo com relação a higiene, rotina estruturada para garantia de saúde aos professores e demais colaboradores, e práticas educacionais que sejam afetivas e de retomada emocional a todos os envolvidos.
Sendo assim, há alguns pontos que merecem destaque e precisam estar bem estruturados no guia de condução desta nova rotina. Dentre eles:
– Protocolo de triagem na entrada da escola, com uso de termômetro, tapetes de higienização dos pés, limpeza das mãos e dos pertences trazidos;
– Protocolo de afastamento social, nos diversos espaços de circulação da escola (banheiro, quadra, áreas externas, etc.) uma vez que os estudantes não ficarão durante todo tempo em sala de aula sentados em suas carteiras com distanciamento previamente marcado de 1,5m.
– Protocolo de conduta do colaborador, que além de passar por toda triagem, assim como os estudantes, devem ter medidas ainda mais rigorosas de controle do seu histórico e rotina dentro e fora da escola;
– Protocolo de limpeza e desinfecção dos espaços, baseado nas recomendações da OMS, assim como no parecer de profissionais desta área específica de higiene;
– Protocolo de visita ou encontro com pais da escola, assim como para novas matrículas, pois não é permitido, em nenhuma hipótese, a circulação de pessoas, além das crianças e colaboradores diretamente ligados ao ensino, dentro do perímetro escolar em horário de aula.
Portanto, entendendo que diversos setores iniciaram essa retomada e compreendendo o quanto a instrução pedagógica presencial poderá contribuir para minimizar os impactos emocionais, físicos e cognitivos causados às crianças nesta fase de isolamento social, devemos buscar a escola e abrir o diálogo para compreender o que já foi feito e qual o planejamento para a volta deste convívio infantil.
Lembre-se que, quando acontecer essa liberação pelos órgãos competentes, permanecerá ainda a possibilidade do ensino 100% online, no entanto é de extrema valia ressaltar o quanto o aluno será beneficiado em voltar a ter uma rotina de encontros com o seu meio, uma vez que o seu papel na sociedade é ser estudante, sendo essa a única responsabilidade a ser cumprida por um menor durante a infância. Em contrapartida, é essencial que os familiares tenham a consciência de que pessoas do grupo de risco, como idosos (avós) ou com doenças pré-existentes não devem entrar em contato com as crianças, nem mesmo levá-los e buscá-los na escola.
Neste período de pandemia, atenção aos detalhes faz toda diferença, temos aprendido que amar é instruir, acreditar e apoiar aqueles que respeitamos e queremos ver sendo felizes.
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Educação Ambiental – Prática necessária para a Geração Alpha
Nesses dias de extremo calor em nossa cidade, deveríamos fazer um exercício de reflexão sobre o que o clima reserva para daqui 10 ou 15 anos, quando as crianças de hoje estiverem adultas e administrando suas casas, veículos automobilísticos, empresas e toda rotina que envolve a fase madura da vida.
As práticas educacionais que realizam hoje farão toda diferença para a qualidade de vida dessa geração e das futuras. Porém, só farão escolhas sustentáveis e “environment friendly” caso conheçam sobre essa vertente e sejam profundamente impactados pelos benefícios e também pelas consequências.
Neste período de queimadas e extrema seca em nosso Pantanal, temos visto diariamente nos noticiários a morte e destruição do nosso bioma, questões que podem gerar uma situação ambiental insustentável em pouquíssimo tempo. Pensando localmente, soluções que agridam cada vez menos o meio ambiente são boas alternativas de contribuição.
Algumas dessas vivências podem e devem ser assuntos praticados ao longo do desenvolvimento infantil, na escola e no lar, trazendo uma familiarização e sensibilização a essa temática.
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