Como se desenvolve a coordenação motora?
Entenda o que é coordenação motora, como ela se desenvolve e veja dicas para estimular a capacidade motora dos pequenos desde cedo.
Quando corremos, pulamos, andamos de bicicleta ou realizamos tarefas que exijam uma maior habilidade como escrever, desenhar, bordar, em todas essas situações precisamos da coordenação motora. Ela é a capacidade do nosso corpo de desenvolver os movimentos.
Para isso são utilizados alguns sistemas do corpo como o muscular, o esquelético e o sensorial. A interação entre eles produz ações e reações equilibradas que nos permitem fazer todas essas coisas.
A capacidade motora de um indivíduo pode ser medida pela agilidade e velocidade com que ele consegue responder a determinados estímulos. E por isso, estimular o desenvolvimento da coordenação motora desde cedo é muito importante.
Coordenação motora grossa e fina
A coordenação motora é classificada de duas formas: grossa e fina. Na coordenação motora grossa são utilizados grupos musculares maiores e desenvolvidas habilidades como chutar, correr, pular, subir e descer escadas, etc.
Ela pode ser estimulada com exercícios e atividades esportivas. Se uma criança não realiza tais atividades, pode não conseguir realizar esses movimentos de forma ágil e ter dificuldades para praticar esportes.
A coordenação motora fina usa músculos pequenos, como os dos pés e das mãos que permitem movimentos como os realizados ao segurar um objeto, desenhar, pintar ou escrever, por exemplo. São movimentos mais precisos, delicados e que acompanharão a criança por toda a sua vida.
Desenvolvimento motor das crianças
A coordenação motora começa a ser desenvolvida desde cedo, a partir do momento em que a criança começa a se movimentar. A partir da primeira infância, estímulos dos pais e dos professores ajudam a trabalhar a motricidade e aumentar a capacidade motora.
Essa capacidade será proporcional a quantidade de atividades que ela realiza, ou seja, quanto mais estímulos houver, mais ágeis e precisos serão os seus movimentos.
Atividades para estimular a coordenação motora fina
Como já citamos acima, a coordenação motora grossa pode ser estimulada a partir de atividades esportivas em geral. Para isso, tanto em casa quanto na escola, podem ser promovidas brincadeiras e jogos que incentivem os movimentos, de forma segura para cada idade.
Já a coordenação motora fina, pode ser estimulada com atividades menores que utilizam, basicamente, as mãos. A seguir, mostramos algumas delas:
- Fazer dobraduras – essa atividade desenvolve a musculatura das mãos e pode ser trabalhada com crianças de diferentes idades. O adulto só precisa ir fazendo o passo a passo para que a criança acompanhe;
- Massinha de modelar – ao moldar diferentes formas com a massinha, a criança também está desenvolvendo a musculatura das mãos e melhorando a coordenação motora fina;
- Desenho e traçado – No período de alfabetização, a coordenação motora pode ser trabalhada de forma associada por meio de atividades em que a criança desenhe as letras. Essa é uma atividade comum aqui na escola, veja em nosso Instagram;
- Brincadeiras ao ar livre – Combina o estímulo da coordenação motora fina com estímulos sensoriais. As crianças se divertem ao mesmo tempo que desenvolvem seus estímulos, por meio do contato com a terra, do gramado e da manipulação dos brinquedos;
- Colorir – É uma das atividades mais simples e eficazes para desenvolver a coordenação motora fina, já que a criança precisa segurar o lápis, se concentrar, preencher adequadamente os espaços com cores, etc.
Conforme essas atividades vão sendo realizadas, os avanços podem ser observados.
Observada grande dificuldade no desenvolvimento motor, é importante buscar orientação profissional, a fim de identificar se a criança apresenta alguma limitação.
Matricule seu filho em uma escola que prioriza o desenvolvimento pleno e saudável. Conheça a Toque de Mãe.
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Habilidades Artísticas: trabalhando a percepção e a imaginação
Veja como o ensino de artes pode contribuir para o desenvolvimento infantil.
A arte é uma ferramenta educacional de grande importância, que contribui de forma significativa no desenvolvimento das crianças.
Por meio dela, é possível aprender, desenvolver habilidades e adquirir novas perspectivas e sensações sobre o mundo em que vivemos.
Na Educação Infantil, a expressão artística faz a conexão entre o afetivo e o cognitivo, tornando as aulas mais criativas, sensíveis e estimulantes.
Quando as crianças ainda são pequenas, existe uma maior espontaneidade em seu comportamento, o que facilita muito a inserção das linguagens artísticas no processo de ensino-aprendizagem e fornece ricas oportunidades para o desenvolvimento infantil.
A importância do ensino de arte na Educação Infantil
A arte faz parte da humanidade desde a pré-história, quando os desenhos começaram a ser utilizados como uma forma de se comunicar ou de expressar a visão de mundo.
Ao longo do tempo, ela passou a representar a estética, a fazer parte da cultura e da vida em sociedade.
Na Educação Infantil, o ensino de arte auxilia no desenvolvimento das habilidades artísticas, além de contribuir para a reflexão e a produção de aprendizado.
São trabalhados aspectos emocionais, sociais, intelectuais, perceptivos, estéticos, físicos e criativos, que fornecem a compreensão sobre si mesmo e sobre a realidade que nos cerca. Tais aspectos devem refletir na formação da cidadania, da autonomia e do pensamento crítico.
As linguagens artísticas são importantes para iniciar a formação cultural dos indivíduos e trabalhar as habilidades emocionais e sensitivas que envolvem a experiência com os sons, os traços, as cores e as formas.
O lúdico, a dança, o teatro, a pintura, os contos de fadas, tudo isso contribui para que as crianças se expressem, melhorem sua comunicação e passem a agir como potenciais criadores.
É por isso que a escola e os professores precisam oportunizar que os alunos se expressem de maneira pessoal e espontânea, por meio das atividades trabalhadas nas aulas. Isso pode proporcionar benefícios que serão levados pela vida toda.
Alguns benefícios do ensino de artes
Expressão das emoções
Uma parte inerente da vida em sociedade, as emoções passarão a surgir no momento de contato com o mundo. Por meio das artes, como o desenho e a pintura, as crianças são capazes de interpretar e expressar o que sentem. Além de ter a oportunidade de desenvolver o autocontrole ao dançar, cantar ou interpretar, por exemplo.
Criatividade
As linguagens artísticas ajudam a desenvolver o senso criativo por meio do uso da imaginação. As crianças tem a oportunidade de demonstrar talentos inatos, mostrar a sua sensibilidade e desenvolver seus potenciais.
Socialização e pensamento crítico
Por meio das artes, os pequenos tem a oportunidade de reconhecerem a si mesmos e aos outros, compreendendo a diversidade e desenvolvendo uma atitude socializadora. Além disso, as crianças têm a oportunidade de refletir, compartilhar suas sensações e percepções, questionar, se engajar e compreender as diferentes visões de mundo, desenvolvendo o pensamento crítico.
Novos conhecimentos
Por meio das mais diversas expressões artísticas, as crianças podem explorar o próprio corpo, descobrir quais são suas habilidades e as suas limitações, melhorar a sua expressão, aprender sobre linguagem corporal, manifestar sentimentos e desenvolver cada vez mais novos conhecimentos que somarão na carreira profissional, seja ela na área artística ou não.
Educação artística na prática
Aqui na Toque de Mãe, nossos alunos aprendem diferentes linguagens artísticas desde cedo.
As turminhas do Infantil 1, por exemplo, trabalham com clássicos infantis, como a história do Patinho Feio. Veja em nosso Instagram.
Aproveitamos a narrativa deste conto de fadas, pois ela estimula a autoestima da criança de diferentes maneiras. A estória ensina os pequenos a não julgarem o que é diferente e, ainda, que o diferente jamais deve ser deixado de lado.
Com uma linguagem adequada para idade, aborda um assunto que contribui na formação do pensamento de inclusão na escola, além de permitir trabalhar as habilidades artísticas.
Em nosso site você pode conhecer um pouco mais sobre nossa metodologia de ensino. Acesse e confira.
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O poder do elogio para as crianças: 15 ideias para elogiar seu filho
Entenda como os elogios podem estimular as crianças e veja exemplos para utilizá-los de forma adequada.
Elogiar as crianças é um hábito comum da grande maioria dos pais e por conta disso, é uma ação que acaba ocorrendo de modo natural. Mas, estar atento à forma de elogiar os pequenos é muito importante e pode contribuir para o seu desenvolvimento.
A cada novo passo dado, utilizar os elogios como forma de reconhecimento ajuda os pequenos a se sentirem valorizados, melhorando a sua autoestima e autoconfiança.
Porém, não adianta sair disparando essas palavrinhas positivas, é importante conhecer os momentos mais adequados para isso. Isso porque, nessa fase do desenvolvimento infantil, também está se formando a sua personalidade e tudo o que é dito pelos pais irá influenciá-la.
Mesmo que o elogio aparente ser uma coisa boa, não se deve elogiar as crianças por qualquer motivo. É preciso ter em mente quais são os momentos mais adequados, ou melhor, as oportunidades de realmente promover um incentivo.
Qual o momento adequado para fazer elogios?
O ato de elogiar deve estar sempre relacionado com atitudes e comportamentos da criança.
Mas, é muito importante saber que os pequenos entendem elogios como características fixas, ou seja, se você disser que ele ou ela é muito inteligente ou muito talentoso por ter ido bem em uma avaliação, ele irá associar a ideia de ter ido bem com o fato de ser inteligente. Porém, nas próximas vezes, caso não consiga ir bem, se sentirá burro e incapaz.
Esse tipo de situação pode provocar problemas futuros, já que quando as crianças começam a ganhar maturidade, tornam-se muito mais frágeis emocionalmente e ficam mais suscetíveis às frustrações. Isso acaba atrapalhando a forma como enxerga suas conquistas ou trabalha pelos seus objetivos pessoais.
Os elogios devem ser empregados quando as crianças realizam algo, como se fosse uma recompensa pelos seus esforços, para que elas sintam que eles foram valorizados. O elogio precisa ser específico, ou seja, ela precisa entender o porquê está sendo elogiada.
Quando a criança está se esforçando para aprender uma nova habilidade, o elogio torna-se algo muito construtivo, já que ela começa a entender a importância de persistir para atingir os seus objetivos e sente prazer com suas realizações.
Durante a educação infantil, isso passa a ser uma chave para estimular o processo de aprendizagem.
Outro ponto importante é saber o momento certo de elogiar. A criança não pode ser interrompida quando ela está concentrada nas suas tarefas, pois isso dispersa o foco e pode reduzir a motivação para continuar a atividade.
Além disso, é necessário passar sempre verdade, pois por menores que sejam eles conseguem perceber quando uma fala não é genuína.
15 elogios adequados para fazer ao seu filho
- Eu notei que você se esforçou muito;
- Você está cada dia melhor nesta nova rotina;
- Você me deixa orgulhosa com essa atitude;
- Tenho certeza que os professores ficarão orgulhosos, você trabalhou duro!
- Você é um ótimo exemplo para todos a sua volta;
- Você me inspira todos os dias;
- Você sempre me surpreende;
- Você é tão criativo;
- Você é uma pessoa única, não existe ninguém como você;
- Sua persistência é admirável, continue assim;
- Você traz muitas alegrias para nossa família;
- Eu amo você do jeitinho que você é;
- Você deveria se orgulhar, isso foi incrível;
- Estou orgulhosa em saber que você é tão gentil;
- Você é muito especial.
Você costuma elogiar os seus filhos?
Aqui no Toque de Mãe, buscamos sempre valorizar os esforços dos alunos atendidos, a fim de estimular o seu desenvolvimento e aprendizagem.Conheça mais sobre a nossa escola acessando o site.
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A chupeta pode ser a vilã e interferir no desenvolvimento da fala do seu filho
Entenda como o uso da chupeta interfere no desenvolvimento da fala e confira dicas para reduzir o uso.
A chupeta é um item milagroso quando falamos em acalmar as crianças, mas seu uso em excesso pode acabar comprometendo o desenvolvimento da fala.
A fala começa a se desenvolver entre os três e quatro meses de vida, com a fase que chamamos de lalação, onde a criança emite sons aleatórios. Depois, vem o balbucio, que ocorre entre os sete e oito meses, onde ocorre a emissão das primeiras sílabas. E por fim, entre o primeiro e o quinto ano de vida, são formadas as primeiras palavras e o vocabulário evolui cada vez mais.
Para que esse desenvolvimento ocorra de forma natural e saudável, é importante ter muito cuidado com fatores que possam comprometê-lo, como é o caso do uso excessivo da chupeta.
O que ocorre com a fala da criança que usa chupeta?
Quando a criança está usando a chupeta, o movimento de sucção realizado promove a flacidez dos músculos da boca e da face, o que, ao longo do tempo, causa alterações na posição da língua, que pode acabar ficando mais para frente ou mais para baixo.
Essa alteração pode dificultar a realização dos movimentos específicos de produção dos fonemas, prejudicando a fala.
De acordo com a fonoaudióloga especialista em Motricidade Orofacial Viviane Veroni Degan, em entrevista concedida ao site Terra, a criança que passa muito tempo com a chupeta na boca também pode deixar de treinar movimentos que são essenciais na reprodução dos sons, sendo que os danos podem não ser revertidos de maneira espontânea, ou seja, exigindo tratamentos.
Além da alteração da fala, o quadro pode ainda alterar as arcadas dentárias, incluindo o desenvolvimento de dentes e ossos, prejudicar a respiração, a mastigação e a deglutição.
E se você está se perguntando sobre a mamadeira, os efeitos não são diferentes. O uso excessivo pode causar os mesmos problemas.
Qual o tempo adequado de uso da chupeta?
Quando a família opta pela oferta da chupeta, é importante tomar cuidado com o tempo de uso. Quanto maior for esse tempo, maiores são as chances de alterações no desenvolvimento da fala.
O uso pode ser feito com critérios até os quatro meses de idade, em casos de crianças que mantêm o movimento de sucção mesmo após estarem alimentadas, pois quando não utilizam a chupeta, elas acabam fazendo a sucção dos dedos, que é ainda mais prejudicial.
Porém, mesmo nesses casos, depois dos quatro meses de vida, o uso deve ser cada vez mais reduzido.
Qual a saída para evitar o uso da chupeta?
A recomendação é buscar manter a amamentação natural pelo maior tempo possível.
Além dos benefícios já conhecidos do leite materno para o desenvolvimento infantil, a amamentação no peito contribui para que a criança não mantenha a sucção depois de estar alimentada, simplesmente porque ela faz um esforço maior para mamar e isso inibe a necessidade de sucção.
Outra dica importante, é evitar que o uso da chupeta se torne um hábito. Se sempre que a criança apresentar desconforto, você oferecer a chupeta, isso se tornará um hábito muito difícil de mudar.
As crianças precisam de estímulos adequados para um desenvolvimento pleno e saudável. Por vezes, esses esforços podem parecer difíceis, mas eles evitam muitos problemas e contribuem para que a comunicação da criança seja desenvolvida com todo o seu potencial.
E se você se preocupa com o desenvolvimento dos seus filhos, conheça a Toque de Mãe. Somos uma escola focada em berçário e pré-escola, atendemos em tempo integral e oferecemos ensino bilíngue, além de uma série de atividades extracurriculares. Acesse o site e saiba mais.
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Como estimular o aprendizado bilíngue desde cedo?
Entenda a importância de estimular o aprendizado da segunda língua desde os primeiros meses e confira dicas que vão ajudar no processo.
É crescente o número de pais que tem buscado pelo ensino bilíngue para os seus filhos. Motivados pela expansão da diversidade cultural, fatores econômicos, pelo fato de os pais pertencerem a diferentes nacionalidades ou pensando no futuro profissional dos pequenos.
Embora muitas pessoas questionem o ensino de uma segunda língua desde os primeiros meses de vida, a verdade é que as crianças tem muito mais facilidade para aprender uma nova língua nesta fase.
A criança começa a aprender desde o seu nascimento. A descoberta da linguagem e as primeiras palavras são passos muito importantes do seu desenvolvimento. A comunicação vai além do falar e do ouvir, é como ela percebe o mundo e passa a interagir com ele.
A partir dos seis meses de idade, já é possível inserir uma segunda língua no vocabulário. Mas, por que nesta fase? E como os pais podem fazer isso? Continue a leitura!
Qual a idade adequada para iniciar o ensino bilíngue?
Dos 6 meses aos 5 anos de idade, as crianças estão formando os chamados circuitos de linguagem. Os neurônios começam a fazer novas conexões e quando uma nova língua é apresentada para a criança nesta fase, o aprendizado ocorre de uma forma muito mais fácil.
O nosso cérebro é potencialmente multilíngue e possui uma predisposição natural para assimilar os sons de outros idiomas.
Ao ouvir alguém falando em outra língua, a criança já é capaz de absorvê-la, da mesma forma que ela faz com a língua mãe, no nosso caso, o português.
Quando as crianças são acostumadas ao ouvir sons de outro idioma, isso facilita muito seu aprendizado no futuro, e quanto mais cedo ocorrer o aprendizado, maior será a fluência.
Se o ambiente familiar for bilíngue, geralmente, a criança é estimulada desde o seu nascimento e existem estudos que apontam que isso é positivo, considerando que os bebês são sensíveis a linguagem mesmo quando ainda estão dentro da barriga.
Além disso, há pesquisas que comparam a atividade cerebral de crianças monolíngue e bilíngue e que apontam que nas bilíngues, as regiões do cérebro relacionadas com a linguagem se sobrepõem. Quando o aprendizado de uma segunda língua ocorre na vida adulta, o processo é diferente, pois são ativadas diferentes áreas cerebrais.
Nos casos onde os pais não falam mais de um idioma, as escolas bilíngues são uma solução.
Como os pais podem estimular o bilinguismo em casa?
É possível estimular os filhos desde cedo, a partir da exposição a conteúdos na segunda língua. Veja as dicas a seguir:
- Livros, revistas, filmes, músicas, brincadeiras, e jogos didáticos podem ajudar muito no desenvolvimento da linguagem e aprendizado do segundo idioma;
- Os pais podem criar situações para expor os pequenos à língua, como ler uma história, assistir a um filme, fazer uma viagem, etc.;
- É importante que as atividades em casa sejam feitas de forma natural e tranquila, que sejam estimulantes e incentivadoras, sem produzir cobranças e causar ansiedade;
- Matricular a criança em escolas e colégios que possuam o ensino de um segundo idioma desde cedo é uma alternativa que ofertará maior segurança para a expressão da língua, além de proporcionar que a criança compartilhe os aprendizados com outros alunos, se sentido acolhida e melhorando a prática.
A Toque de Mãe é uma escola focada em berçário e pré-escola, então as crianças chegam bebês e ficam conosco até por volta dos 5 anos. Trabalhamos com o ensino bilíngue, a partir de uma série de atividades interativas. Visite nosso site e conheça mais sobre nossa escola.
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Desenvolvimento cerebral infantil: Conversar com seu filho pode fazer a diferença!
Conversas de boa qualidade ajudam as crianças no desenvolvimento da linguagem. Saiba como conversar corretamente com os pequenos!
Se você já ouviu falar que é importante conversar com seu bebê desde a gestação, saiba que isso não se trata simplesmente de sabedoria popular. A conversa pode estimular o desenvolvimento cerebral da criança desde a barriga e existem estudos científicos que comprovam isso.
A professora Meredith Rowe, da Escola de Educação da Universidade de Harvard, realizou um estudo sobre como os bebês aprendem a falar, a ler e a escrever.
Posteriormente, ela concedeu uma entrevista para o Jornal O Globo em abril de 2018, onde falava sobre o assunto.
De acordo com a professora, ter “boas conversas”, ou seja, conversas de qualidade com as crianças desde cedo, ajuda no desenvolvimento do cérebro e impactam o futuro delas.
Juntamente com sua equipe, Meredith gravou durante dois dias, as interações de 36 crianças, de 4 a 6 anos de idade, que tinham os pais como cuidadores.
Ademais, a qualidade dos diálogos foi medida de acordo com a quantidade de vezes em que as crianças perguntavam e eram respondidas pelos adultos.
Todas as crianças passaram por exame de ressonância magnética e o resultado foi que a área responsável pelo desenvolvimento da linguagem era mais ativa naquelas que haviam vivenciado diálogos mais significativos.
De acordo com a Professora Rowe, foram as conversas que ajudaram a moldar o cérebro dessas crianças.
Além do mais, os estudos realizados ao longo da carreira da professora, mostram que as crianças que escutam mais palavras dirigidas a elas em seus primeiros anos de vida.
Assim conseguem atingir uma maior facilidade no processo de alfabetização e um melhor desempenho escolar.
Conforme estudiosos, a partir do quarto mês de gestação, as conversas já tem impacto no desenvolvimento do bebê. A seguir, vamos entender melhor como isso funciona na prática.
Como as conversas atuam no cérebro da criança?
A conversa altera a forma como o cérebro das crianças processa a linguagem. As pesquisas com ressonância magnética, constataram que as crianças que se expressavam mais em casa, tinham as áreas do cérebro responsáveis pela linguagem, muito mais ativas.
Na verdade, essa informação não é algo surpreendente, as crianças que tem melhores conversas, podem ser facilmente reconhecidas, já que tendem a ter um vocabulário maior e uma maior facilidade para se expressar.
Além disso, aquelas crianças que costumam falar sobre aquilo que elas fizeram no dia anterior, estimulam a memória. Aquelas que falam sobre o que pretendem fazer nos próximos dias, conseguem desenvolver melhores habilidades de planejamento, e assim por diante.
Essas crianças, também terão maior facilidade para aprender a escrever.
Mas, como conversar com as crianças?
Você deve ter percebido que durante o post utilizamos termos como “boas conversas”, “conversas de qualidade” e “diálogos significativos”. Isso porque, a melhor maneira de ajudar no desenvolvimento do cérebro da criança, é tendo bons diálogos com ela.
Nos primeiros meses de vida, as crianças não costumam expressar grandes reações quando alguém se comunica com elas, mas isso não significa que elas não estejam entendendo. Os bebês entendem muito mais do que podemos imaginar.
É importante que todos os momentos de interação entre os pais e os bebês envolvam conversas, seja durante a amamentação, no momento do banho, nas brincadeiras, etc.
Em suma, é importante sempre falar com naturalidade. Isto é, usar um discurso normal e não tentar utilizar a linguagem do bebê ou imitar a sua fala.
Isso pode ser carinhoso, mas ao longo do tempo pode prejudicar o desenvolvimento correto da linguagem. É preciso utilizar as palavras da forma correta, jamais pronunciá-las de forma errada, pois é assim que a criança irá aprender.
A Toque de Mãe é uma escola focada em berçário e pré-escola que trabalha com práticas para o bom desenvolvimento da linguagem e aprendizagem dos bebês, incluindo ensino bilíngue.
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5 brincadeiras para estimular o desenvolvimento das crianças
Seu filho terá mais noção de tempo, percepção do corpo e espaço, através dessas 5 brincadeiras para estimular o desenvolvimento.
O brincar é reconhecido pela ONU como um direito universal da criança. As brincadeiras do dia a dia, vão muito além da diversão, elas contribuem para potencializar o desenvolvimento infantil de diversas formas.
Muitas pessoas associam as brincadeiras simplesmente à recreação, vendo-as como passatempos. Mas, a verdade é que ao brincar, a criança tem a oportunidade de desenvolver habilidades físicas como o equilíbrio e a coordenação motora, além de aspectos cognitivos, sociais, culturais e emocionais.
Um dos maiores pensadores da psicologia histórico-cultural Vygotsky, afirmava que o sujeito se constitui a partir do relacionamento com os outros e das atividades que são caracteristicamente humanas. Nesse sentido, a brincadeira infantil é vista como uma forma da criança se expressar e formar sentidos.
Por meio da ludicidade, são elaborados conhecimentos, descobertos significados e os sentimentos vão ganhando formas. Ou seja, o ato de brincar guarda um mundo de possibilidades, com práticas capazes de desenvolver, potencializar e fortalecer diversos aspectos que vão refletir durante toda a vida.
Na atualidade, onde as novas tecnologias têm ocupado cada vez mais espaço no cotidiano das crianças, estimular as brincadeiras tradicionais pode ser desafiador, mas é ainda mais importante.
A seguir, falamos de 5 brincadeiras muito comuns que podem proporcionar uma série de benefícios para os pequenos quando inseridas no dia a dia.
5 brincadeiras simples para estimular o desenvolvimento infantil
1 – Pular Corda
Ajuda no desenvolvimento motor, especialmente na psicomotricidade, no equilíbrio corporal, na noção do tempo, percepção do corpo e reflexos. Além disso, promove a diversão e o sentimento de superação pessoal, importante para estimular os pequenos na prática esportiva.
2 – Jogo Caça ao tesouro
Essa é uma brincadeira clássica que estimula a atenção, a concentração, o raciocínio lógico, a cooperação, agilidade e estratégia. Ao ter que interpretar informações e desvendar as charadas, as crianças são estimuladas em muitos aspectos, mesmo as mais pequenas. Outro ponto positivo é que jogos em equipe são ideais para crianças tímidas se enturmarem.
3 – Brincar de boneca ou de carrinho
Além do manuseio dos brinquedos, que trabalha habilidades motoras finas, a criança desenvolve a imaginação, a criatividade e trabalha questões afetivas, especialmente relacionadas ao cuidar.
Além disso, essa é uma fase que impacta muito nos comportamentos futuros do indivíduo e essas brincadeiras são muito importantes para a criação de valores como empatia, responsabilidade, dentre outros.
4 – Gato mia
Uma brincadeira de percepção, já que é feita em um ambiente escuro ou de vendas nos olhos. Por isso, é uma brincadeira sensacional para trabalhar a audição, a percepção de espaço e desenvolver o sentimento de confiança na criança e nos amigos.
5 – Massinha de modelar
Além de diversão garantida, brincar com a massinha estimula a aprendizagem e ajuda na preparação para a escrita por meio do fortalecimento dos músculos das mãos e dos dedos.
Ademais, isso também ajuda no desenvolvimento das capacidades motoras finas. A massinha de modelar é também um excelente incentivo à criatividade e à imaginação.
Dicas para incentivar as crianças a brincarem
- Comece brincando junto com elas para que sintam estimuladas;
- Nunca pronuncie palavras negativas, use sempre uma linguagem positiva que ajude a criança na construção de autoconfiança, para que ela encare os desafios e se desenvolva cada vez mais;
- Busque conhecer novas brincadeiras para inserir na rotina, quanto mais diversificadas elas forem, mais fatores são trabalhados e mais potenciais podem ser descobertos.
Quer descobrir mais brincadeiras para estimular o desenvolvimento das crianças?
Então, aqui vai uma dica muito especial para quem quer descobrir novas possibilidades: o e-book com 30 dicas de brincadeiras.
Preparamos esse material que vai ajudar você, mamãe ou papai, a estimular o desenvolvimento do seu filho através de momentos divertidos durante as férias.
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