Como os pais podem estimular o letramento da criança em casa
Confira dicas para apoiar o letramento com atividades simples de serem executadas em casa.
A alfabetização é um processo muito importante para o desenvolvimento da criança. A participação da família no processo faz toda a diferença. Os pais podem contribuir de maneira significativa para que a criança vivencie essa fase de forma plena.
A leitura faz parte da vida de todos nós. Está presente no dia a dia de todas as pessoas. Quando o estímulo começa em casa, a criança terá maior facilidade para aprender e encarar o processo de aprendizagem com naturalidade.
Se você é pai ou mãe e tem dúvidas de como contribuir na alfabetização do seu filho, as dicas a seguir vão ajudar.
Dicas para apoiar a alfabetização em casa
Leia para as crianças
A leitura de histórias e livros deve começar cedo. Isso ajuda a desenvolver o hábito da leitura, que é essencial para o desenvolvimento pleno das crianças e, principalmente, para que elas sintam prazer em ler.
Escolha sempre conteúdos adequados para cada idade e tenha um momento diário dedicado à leitura.
Converse com seu filho
Manter um diálogo frequente com a criança também é importante para o desenvolvimento da linguagem. Pergunte como foi o dia do seu filho e busque sempre estimular a conversa.
Ao fazer isso, a criança começa a se expressar pelas palavras, o que as expõe ao mundo das letras e contribui para que a alfabetização aconteça naturalmente.
Deixe a criança contar suas histórias
Outra maneira muito simples de contribuir com a alfabetização é incentivar a criança a também contar histórias. Com isso, ela usa a criatividade e a imaginação para formar frases e criar enredos.
Quando ela estiver aprendendo a escrever, peça que a criança escreva as histórias que ela contou.
Ensine os nomes das letras e seus sons
O ensino formal das letras é feito na escola, mas os pais também podem apoiar esse aprendizado em casa. Para isso podem ser utilizados objetos, brinquedos, livros e o que mais estiver disponível.
O interessante é que isso seja feito de forma leve e divertida, para que a criança sinta prazer em aprender.
Tome a leitura
Peça para que a criança leia para você. Mas, lembre-se que ela está em processo de aprendizagem e quando houver erros, isso deve ser apontado de forma gentil e acolhedora.
Você também pode alternar, fazendo a leitura de alguns trechos.
Existem estudos que apontam que a leitura oral quando repetida torna as crianças melhores leitores, mesmo quando essa atividade é realizada em casa.
Incentive a escrita
É importante ter claro que o processo de alfabetização compreende a leitura e a escrita. Ter livros e revistas sempre disponíveis em casa, é muito importante para despertar e manter o hábito da leitura. Mas, a escrita também merece atenção.
Estimule a escrita de bilhetes, cartas, a contação de histórias, criação de cartões, etc.
Estimule a consciência fonêmica
As crianças podem levar algum tempo para entender que as palavras têm sons formados por sílabas diferentes.
Para aprender a ler, é necessário ouvir os sons e compreender que ele é dividido em partes e que depois se juntam para formar as palavras. Isso é o que chamamos de consciência fonêmica.
Uma forma de trabalhar em casa é brincar com jogos de linguagem. Por exemplo, diga uma palavra e recite-a sílaba por sílaba.
A alfabetização na escola
O apoio das famílias contribui para que a alfabetização na escola ocorra de forma mais fluida.
O processo de letramento é como uma construção diária, aos poucos vamos associando vogais e consoantes, e formando as palavras e expressões.
Aqui no Toque de Mãe, buscamos realizar atividades diversificadas que levam a este objetivo de forma leve e divertida. Neste exemplo que compartilhamos no Instagram da escola, os alunos da pré-escola deram mais um passo importante, exercitando a escrita da “letra D”, aprendendo o movimento, o som e realizando a junção dos encontros silábicos.
Para conferir um pouco mais do trabalho realizado na escola, siga nosso perfil.
Leia também o nosso artigo sobre como estimular o conhecimento matemático na infância.
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O valor do erro no processo de aprendizagem
Entenda a importância do erro para a aprendizagem e confira dicas de como encorajar as crianças a superar desafios.
É natural que os pais se preocupem e tentam corrigir as crianças quando elas erram ao tentar aprender algo. Mas, os especialistas em educação afirmam que essas correções nem sempre são saudáveis para o desenvolvimento.
Saber lidar com o erro é uma habilidade essencial na vida de todas as pessoas e isso deve acontecer desde a infância.
Existem técnicas utilizadas para ajudar as crianças a lidarem com o erro. Um exemplo é o método de tentativa e erro, onde são feitas tentativas para chegar a uma solução ou conclusão.
Quando o processo de aprendizagem acolhe os erros, as crianças desenvolvem maior autonomia, dentre outros benefícios importantes que refletirão até a vida adulta.
Benefícios da tentativa e erro na infância
Desenvolve a resiliência
A resiliência está relacionada com a capacidade de se adaptar às diversas situações, especialmente as mudanças, sejam elas boas ou ruins.
É importante que esse comportamento seja encorajado pelos pais, de forma que a criança desenvolva formas de se habituar às novas situações.
Para isso, é necessário que as crianças não resolvam tudo na hora em que algo acontece. Um bom exemplo, é quando elas jogam entre amigos. Perder o jogo é importante para aprender a lidar com a frustração e entender que nem sempre iremos ganhar.
As crianças precisam reconhecer tais situações como oportunidade de aprender com os erros, identificando o que é possível fazer para obter resultados melhores nas próximas tentativas.
Conquista da autonomia
Quando as crianças têm a oportunidade de lidar com os erros e resolverem seus problemas, é estimulada a conquista da autonomia.
Muitos pais, no impulso de cuidar, acabam resolvendo todas as situações dos filhos, mas isso pode dificultar o desenvolvimento da independência.
É necessário encorajar as crianças a assumirem responsabilidades, elogiando suas atitudes quando elas demonstram autossuficiência. Além disso, é importante orientá-las a se tornarem capazes de corrigir erros e resolver suas próprias dificuldades.
Com isso, aos poucos elas vão se tornar capazes de aplicar o método de tentativa e erro e lidar com situações adversas.
Superação de medos e desafios
Outro benefício de ensinar as crianças a lidarem com os erros, é que isso contribui para que elas aprendam a superar medos e desafios.
Uma situação nova, geralmente, gera medo e ansiedade nas crianças. Por isso, é importante que elas saibam identificar esses sentimentos para que consigam ultrapassá-los e resolver os problemas da vida.
Como estimular as crianças a lidarem com os erros?
Muito do comportamento dos indivíduos está ligado com os exemplos de vida que ele tem quando criança. Portanto, para encorajar os pequenos, uma boa dica é contar-lhes sobre os próprios erros e mostrar o quanto se aprendeu com eles.
Dessa forma, elas compreenderão que os erros não são fatalidades e que é possível extrair lições preciosas deles.
No processo de ensino-aprendizagem, existem várias estratégias que contribuem para que as crianças entendam a importância da tentativa e erro. Uma delas é a aula de programação e robótica, onde as crianças são estimuladas a se esforçar para encontrar soluções na construção de comandos para determinadas ações.
Assim, com a experimentação em sala de aula, os pequenos aprendem a lidar melhor com os erros, constroem o pensamento crítico, desenvolvem habilidades para o trabalho em equipe, dentre vários outros benefícios.
A cooperação entre a família e a escola é de suma importância para alcançar bons resultados e estimular o positivamente o desenvolvimento nessa fase.
Para mais dicas de como estimular a autonomia das crianças, acompanhe o Instagram da escola.
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Como a educação bilíngue pode impulsionar as habilidades cognitivas, a criatividade e a resolução de problemas
Veja como a educação bilíngue contribui para potencializar as habilidades cognitivas e melhorar o desempenho escolar dos alunos.
Muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre a relação do ensino bilíngue com o desenvolvimento escolar. Alguns pais chegam a ficar preocupados com a possibilidade do ensino da segunda língua prejudicar o desempenho da criança.
Mas, a realidade é bem diferente disso. O ensino bilíngue pode potencializar o desenvolvimento da criança e fortalecer habilidades cognitivas como a concentração, a criatividade, a memória e a consciência metalinguística.
Existem vários estudos realizados para analisar a interação entre a linguística e a neuropsicologia, a fim de verificar a influência do bilinguismo no processamento dos componentes cognitivos.
Esse assunto vem recebendo grande atenção da comunidade científica, principalmente, porque mais da metade da população do planeta utiliza pelo menos duas línguas para interagir na sociedade. Com isso, é de fundamental importância conhecer como elas se organizam no cérebro e quais alterações geram na dinâmica cerebral.
O que dizem as pesquisas?
A relação entre o bilinguismo e processamento das funções cerebrais passou a ser uma preocupação dos cientistas a partir de meados dos anos 90, quando ocorreu um incremento nos estudos neuropsicolínguisticos com neuroimagem.
Além de averiguar a relação entre o manejo das funções executivas, essas pesquisas visavam compreender a forma de armazenamento e evocação da linguagem no bilinguismo.
Como resultado, vários estudos chegaram ao resultado de que o processamento de funções executivas é diferente ao longo das faixas etárias, existindo uma vantagem dos bilíngues em relação aos monolíngues.
O fato de ocorrer uma disputa constante entre duas línguas no cérebro bilíngue, fazendo com que ele tenha que bloquear uma para ativar a outra dentro de determinados contexto, solicita uma maior demanda dos recursos de memória de trabalho criando uma vantagem no processamento de funções executivas como a atenção seletiva e a flexibilidade cognitiva.
Para as crianças, o aprendizado da segunda língua contribui para fortalecer habilidades cognitivas em geral, melhorando a capacidade de concentração, memorização de informações, despertando a criatividade e a consciência metalinguística.
Vantagens do ensino bilíngue
A grande vantagem do ensino bilíngue é que as crianças desenvolvem a capacidade de comunicação em um segundo idioma, contribuindo para o seu futuro pessoal e profissional.
Mas, também são atingidas outras importantes vantagens como:
– Melhora da concentração, memória e raciocínio: ao absorver os conteúdos de outro idioma e se comunicar também na língua materna, há maior demanda das habilidades cognitivas e, consequentemente, um melhor desenvolvimento delas;
– Formação mais completa: a criança que aprende outros idiomas também aprende a enxergar o mundo de forma plural, onde ela pode se comunicar com todos e se tornar um cidadão global;
– Acesso a novas culturas: o ensino bilíngue traz consigo a internacionalização, que permite que os alunos entrem em contato com fontes de outros países, ampliando o acesso a novas culturas.
Vale ressaltar que a flexibilidade mental e o conhecimento de novas culturas são fatores relevantes para estimular competências socioemocionais.
A partir de que idade as crianças podem aprender um segundo idioma?
O aprendizado bilíngue ocorre de forma mais natural na infância. Por isso, o ensino pode ser iniciado já na educação infantil, desde que utilize materiais e conteúdos adaptados para a idade.
É possível, inclusive, que a criança receba a alfabetização simultânea, que ocorre quando duas línguas são exploradas ao mesmo tempo. Nesse caso, o domínio da fala e da escrita são desenvolvidos conjuntamente para os dois idiomas.
Acesse o site do Toque de Mãe e conheça mais sobre a educação bilíngue.
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O papel da família na educação das crianças: Como colaborar com a escola?
Entenda a importância da participação das famílias para o desenvolvimento integral das crianças e um melhor desempenho escolar.
Se você é pai, mãe ou responsável por uma criança, deve estar ciente de que o acompanhamento escolar é fundamental para garantir o pleno desenvolvimento do aluno.
A parceria entre a escola e a família é de fundamental importância para o desempenho escolar.
Enquanto o papel da escola é de proporcionar a formação acadêmica, intelectual e cognitiva e desenvolver as competências e habilidades para atuar na sociedade, o da família é de oferecer a base para o desenvolvimento humano, transmitindo valores e princípios, e fornecendo acolhimento, apoio e orientação.
Porém, na atualidade, com a rotina cada vez mais agitada das famílias, a educação dos filhos tem recebido menos atenção do que deveria, o que faz com que toda a responsabilidade acabe ficando para a escola.
A importância do trabalho conjunto entre família e escola
A família e a escola são as principais referências de uma criança e constituem a base da sua formação acadêmica e humana. É por isso que ambas devem trabalhar de forma conjunta, se apoiando mutuamente para suprir todas as necessidades educacionais dos indivíduos.
Sem esse suporte da família, a escola não consegue fornecer as crianças e adolescentes o suporte afetivo e emocional que elas necessitam para um desenvolvimento pleno.
O trabalho desenvolvido em casa e na escola se complementam. A escola promove experiências que não ocorrem no contexto familiar, ampliando as possibilidades da criança de conhecer coisas novas, descobrir e desenvolver habilidades.
Quando os pais se interessam pela vida escolar dos filhos e participam de forma ativa do processo, a aprendizagem ocorre de maneira fluida, pois os alunos se sentem apoiados e seguros.
Além disso, o bom relacionamento entre a família e a escola é uma oportunidade pra aprimorar cada vez mais o trabalho desenvolvido pela instituição de ensino. Principalmente, por meio dos feedbacks, sugestões, orientações e experiências relatadas pelos pais.
Para a escola, essa comunicação facilitada também é muito positiva, já que permite comunicar aos pais e responsáveis sobre o desenvolvimento de cada aluno, melhorando seu desempenho e resultados.
Como participar da vida escolar dos filhos?
Participar da vida escolar das crianças é mais simples do que parece. Pequenas atitudes inseridas no cotidiano vão ao poucos tornando essa participação um hábito e aproximando cada vez mais as famílias da escola.
A seguir, veja algumas dicas de atitudes para começar a construir essa proximidade com a escola:
– Pergunte a criança todos os dias como foi o dia na escola;
– Verifique se a criança possui dever de casa e ajude-o na execução das tarefas;
– Mostre que você está a disposição para ajudar a resolver qualquer tipo de problema envolvendo a vida escolar;
– Estimule a criança a estudar;
– Demonstre a importância da vida escolar;
– Corrija quando for necessário, mas não esqueça de elogiar o esforço e desempenho da criança ao realizar as atividades propostas pela escola;
– Ensine bons hábitos em casa e o ambiente escolar;
– Participe das atividades, reuniões e eventos que a escola realiza.
Essa integração entre a família e a escola é muito significativa para identificar o que precisa ser melhorado na educação de cada aluno, otimizando as práticas educacionais utilizadas para atender às necessidades individuais de cada aluno.
Portanto, não deixe de comunicar a equipe pedagógica da escola sempre que você tiver uma ideia, sugestão ou reclamação sobre a escola.
O estímulo familiar ajuda a construir relacionamentos mais saudáveis e uma educação de maior qualidade.
Aqui no Toque de Mãe, buscamos constantemente estreitar a relação com as famílias e isso tem proporcionado resultados muito positivos no desempenho das crianças, principalmente, com relação a saúde socioemocional dos pequenos.
Acesse nosso site e fique por dentro da nossa metodologia de ensino, experiências e boas práticas que colaboram para o fornecimento de uma educação de referência no Brasil.
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O papel da educação no desenvolvimento da inteligência emocional em crianças
Entenda o que é inteligência emocional, porque ela deve ser desenvolvida desde a infância e como a escola contribui para isso.
Você sabia que a inteligência emocional deve ser desenvolvida desde a infância? Apesar de aparentar que que habilidades interpessoais e competências emocionais são úteis apenas na vida adulta, é trabalhando desde a infância que elas se tornam naturais.
Como o próprio nome já diz, a inteligência emocional se refere à capacidade de manejar as próprias emoções. Pessoas emocionalmente inteligentes têm mais facilidade para superar dificuldades, enxergar o lado positivo das situações vivenciadas e com isso conseguem ser mais felizes.
Pesquisas têm demonstrado que o desenvolvimento da inteligência emocional contribui para a redução de casos de bullying, além de ajudar as crianças a superar dificuldades de aprendizagem relacionadas, por exemplo, com a timidez e dificuldade de se expressar.
O que é Inteligência Emocional?
A inteligência emocional está relacionada com a capacidade de lidar com as emoções, sejam elas boas ou ruins.
Ou seja, se refere à habilidade de reconhecer e compreender os mais diferentes sentimentos, seja alegria, tristeza, ansiedade, frustração, medo e outros. Sejam eles próprios ou das outras pessoas.
Quando uma pessoa tem essa capacidade, torna-se mais fácil desenvolver o autocontrole, a consciência social, auto-suficiência e habilidades para construir relacionamentos mais saudáveis e para tomar decisões mais responsáveis.
Embora tudo isso seja bastante desafiador, algumas pessoas possuem tais habilidades desde muito pequenas. Porém, a grande maioria precisa aprender a lidar com suas emoções ao longo da vida.
Antigamente, a inteligência emocional era considerada como uma habilidade inata. Porém, estudos sobre o assunto já conseguiram comprovar que é possível que ela seja ensinada, aprendida e desenvolvida.
Qual a importância da inteligência emocional na infância?
A inteligência emocional é a capacidade de identificar e gerir as próprias emoções, o que é essencial para que as pessoas aprendam a lidar melhor com as adversidades da vida.
A infância é considerada como o período ideal para trabalhar isso, pois dessa forma é possível que tais habilidades se tornem mais naturais, fazendo com que as crianças se tornem adultos mais conscientes, seguros e resilientes. Tais aspectos irão refletir tanto na vida pessoal quanto na profissional.
Na prática, pessoas com inteligência emocional desenvolvida desde a infância sabem lidar com seus limites e frustrações, aprendem a ouvir não, conseguem controlar a impulsividade, tem empatia pelo próximo, dentre outras capacidades que permitem construir laços afetivos saudáveis.
É por isso que a inteligência emocional deve ser pensada desde a educação infantil.
Como a escola pode contribuir para o desenvolvimento da inteligência emocional?
É muito importante que as escolas saibam inserir a inteligência emocional no contexto educacional. Para isso, o primeiro passo é contar com uma equipe pedagógica preparada para incentivar essas habilidades nos alunos.
O contexto onde a criança está inserida influencia de maneira significativa no seu desenvolvimento emocional. Dessa forma, a escola precisa aplicar a inteligência emocional de forma direta com atividades focadas no reconhecimento e na gestão das emoções.
É muito interessante que os alunos sejam incentivados a relatar como estão se sentindo em cada experiência. E ainda, que sejam desafiados a buscar soluções criativas para situações e conflitos.
A inteligência emocional pode ser trabalhada conjuntamente com várias disciplinas, seja por meio de momentos de debate, problematizações, desafios e outras situações que possam surgir ao longo das atividades propostas.
A atuação dos professores é fundamental para mediar o debate criando ambientes adequados para que os alunos possam se expressar. Ou seja, é preciso que esses profissionais tenham sensibilidade e estejam preparados para lidar com as questões emocionais de cada aluno.
O uso da tecnologia na escola também pode contribuir com o processo. Quando as crianças são desafiadas e precisam encontrar soluções, como ocorre nas atividades das aulas de robótica, por exemplo, em que elas acabam tendo que refletir sobre seus conhecimentos, limitações e aprendem a ouvir as ideias e propostas dos colegas.
Aqui no Toque de Mãe, trabalhar as competências relacionadas com a inteligência emocional faz parte da nossa proposta pedagógica. Nossa equipe é continuamente treinada para lidar com os mais diversos tipos de situações e propor uma formação completa para as nossas crianças.
Acesse o site e conheça mais sobre nosso trabalho.
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Como estimular o conhecimento matemático na infância?
Entenda a importância do ensino da matemática na educação infantil e confira algumas estratégias de ensino utilizadas no Toque de Mãe.
A matemática tem um papel fundamental na educação infantil. Os conhecimentos desta disciplina oferecem benefícios para o desenvolvimento cognitivo, potencializam o raciocínio lógico e a capacidade criativa das crianças.
De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), “o conhecimento matemático é necessário para todos os alunos da Educação Básica, seja por sua grande aplicação na sociedade contemporânea, seja pelas suas potencialidades na formação de cidadãos críticos, cientes de suas responsabilidades sociais” (BRASIL, 2017, p. 263).
Nesse contexto, podemos entender que a matemática é vista como um importante eixo da formação do individuo e da cidadania na primeira infância, que é a fase onde ocorre o início desta formação.
Porém, para que o ensino ocorra de maneira eficiente, é necessária uma abordagem didática diferenciada, que considere a faixa etária e o modo de aprender das crianças.
Como introduzir a matemática na Educação Infantil?
Na Educação Infantil, o ensino da matemática é um trabalho que envolve intervenções enriquecedoras, com um cardápio de atividades variado para proporcionar aos alunos as habilidades e aprendizagens essenciais ao desenvolvimento.
A iniciação do ensino começa pela introdução dos números, processo que já começa exigindo uma abordagem especial, envolvendo jogos, atividades lúdicas, música, sorteios e outras estratégias de ensino para envolver e engajar os pequenos.
Além disso, é importante ter muito claro que a matemática na Educação Infantil **não pode ser ensinada por meio da imposição**, pois isso provoca resistência nas crianças. É preciso que o processo de ensino-aprendizagem esteja adequado à fase, como nas atividades que nós apresentamos na sequência.
Atividades e dicas para trabalhar matemática na Educação Infantil
Atividades lúdicas
Para melhor para fixar o conteúdo, uma das melhores estratégias é tornar o processo de aprendizagem lúdico e dinâmico.
Neste exemplo que compartilhamos nas redes sociais, a turminha do Infantil 1 realizou uma atividade de noção matemática utilizando dois recursos muito simples para correspondência: cartões numerados de 1 a 5 e prendedores de roupa.
De forma coletiva, os alunos praticaram contagem com a professora e depois, individualmente, tiveram a missão de identificar o numeral e colocar a quantidade correta de prendedores.
Outro exemplo aplicado aqui na escola, é a utilização de ten frames e massinha de modelar para aprender matemática.
As ten frames são um recurso simples, mas muito eficaz para o desenvolvimento do conhecimento matemático. São grades de 2 por 5 quadrados em branco que ajudam as crianças a contar números menores ou iguais a 10 usando variados elementos como contadores para ilustrar um valor posicional ou número.
Eles são usados para melhorar as habilidades de contagem e simplificar o entendimento de quantidades.
Contagens e operações com elementos do dia a dia
Estimular as crianças a contar durante atividades corriqueiras do dia a dia é uma estratégia simples e que traz muito resultado. Um exemplo é contar os brinquedos enquanto guarda, contar a quantidade de plantas no jardim, somar e subtrair números de frutas, sementes ou qualquer outro elemento.
Isso também serve parra noção de medida, fazer comparação entre o peso de objetos, analisar a capacidade de volume, ou seja, entender quais elementos cabem dentro de um determinado espaço, entender o custo dos produtos em lojas e mercados, dentre várias outras possibilidades.
Aqui vemos a importância do ensino da matemática para além da escola. Ou seja, é muito importante que a família também participe do processo, introduzindo tais conhecimentos no dia a dia da criança.
Aulas ao ar livre
Em mais um exemplo aplicado no Toque de Mãe, a turminha do Infantil 1 teve uma aula super divertida na sala de aula do jardim (Veja no Instagram da escola).
A pedido da professora, cada criança teve a missão de reconhecer os numerais, encontrar os círculos numéricos correspondentes e colocá-los no local correto sobre o corpinho da caterpillar.
Os alunos adoram as aulas no jardim, além de ter um contato maior com a natureza, as atividades são muito dinâmicas.
Com estratégias adequadas para a idade, é mais fácil manter a atenção das crianças e proporcionar um ensino de qualidade.
Para conhecer um pouco mais sobre nossos métodos de ensino, acesse o site da escola e nos acompanhe no Instagram.
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Letramento: a base essencial para um desenvolvimento sólido e duradouro
Entenda como o processo de letramento é importante para o desenvolvimento social e cultural dos alunos.
A leitura e a escrita são atividades tipicamente humanas. Dessa forma, precisamos pensar uma educação humanizada, onde as crianças aprendem através das linguagens pela leitura e escrita oportunizadas nos mais diferentes contextos.
A alfabetização e o letramento são processos fundamentais para o mundo social. Ou seja, é por meio deles que os indivíduos começam a participar do mundo e desempenhar suas funções sociais, tornando-se cidadãos conscientes, com domínio da comunicação.
Enquanto a alfabetização é definida como o processo de aprendizagem que busca o desenvolvimento da leitura e da escrita de maneira adequada para que sejam utilizadas como código de comunicação, o letramento tem como objetivo que a criança não apenas decodifique esses códigos, mas consiga relacionar a informação com seu meio social.
Ou seja, o letramento envolve as ações educativas para as práticas sociais da leitura e da escrita, considerando os contextos tangíveis do seu uso.
O objetivo é que os pequenos consigam perceber as nuances da escrita relacionadas com a orientação espacial, utilizar letras e palavras, diferenciar números e letras, perceber fonemas representados pela letra na sua utilização tanto na leitura quanto na escrita.
Como promover o letramento de forma eficiente?
É importante que a escola amplie as vivências, trazendo as crianças para a leitura e a escrita de forma dinâmica.
É importante evitar o uso de materiais prontos, como itens impressos, cartazes, listas e outros que, costumeiramente, são utilizados no processo de alfabetização. O ideal é que as fichas com os nomes das crianças, regras, listas, registros e a escrita da rotina diária sejam feitos pelas próprias crianças.
A ideia não é abolir o uso de materiais impressos e sim de ampliar as práticas de escrita e leitura realizadas junto com os pequenos.
Com o passar do tempo, o educador pode solicitar que as próprias crianças façam seus registros, seguindo seus interesses, como criar cartões e bilhetes para alguém de maneira espontânea e criativa.
Sempre que possível, é importante que a alfabetização e o letramento sejam levados além das paredes da sala de aula, a fim de reafirmar sua função social.
Aqui no Toque de Mãe, buscamos diversificar as atividades para um ensino efetivo e dinâmico. Nesta atividade realizada pela turminha do Infantil 2, que você pode conferir no Instagram da escola, trabalhamos o reconhecimento do próprio nome, como parte do processo de letramento.
O objetivo deste exercício é que os pequenos se familiarizem à fonética das letras e reconheçam sua grafia.
A atividade foi realizada no nosso jardim, ambiente que eles adoram por ser diferente da sala de aula e ao ar livre.
Conclusão
Os processos de alfabetização e letramento são complexos, pois englobam conceitos necessários para que os indivíduos se apropriem do seu cotidiano.
O papel do educador é de enorme relevância, pois é ele quem vai analisar o perfil dos alunos, a fim de propor práticas e metodologias adequadas para cada turma.
É preciso estar atento para que o letramento esteja alinhado com a realidade social dos alunos. Nesse sentido, entram não só a prática da leitura e escrita como ferramenta de comunicação, mas para o entendimento da diversidade, formação cidadã, inserção do indivíduo em seu contexto social e cultural.
Muito mais do que ler e escrever, o letramento tem a função de fornecer capacidade para interpretar e gerar opiniões.
Se você quer conhecer mais sobre as práticas pedagógicas e metodologias trabalhadas no Toque de Mãe, acesse o site da escola ou acompanhe nosso perfil no Instagram.
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Saúde socioemocional das crianças: como trabalhar na educação infantil?
Saúde socioemocional das crianças: como trabalhar na educação infantil?
Entenda a importância do desenvolvimento socioemocional para as crianças e confira um pouquinho da experiência do Toque de Mãe em relação a esse tema.
Em linhas gerais, a saúde socioemocional está relacionada com a maneira como lidamos com as emoções e com as emoções das pessoas que convivem conosco. Dessa forma, ela está alinhada à nossa sociabilidade e ao equilíbrio emocional.
A aprendizagem socioemocional na infância é extremamente importante para o desenvolvimento da autoestima e para a criação de vínculos sociais saudáveis e significativos.
Crianças com um bom desenvolvimento socioemocional são mais felizes, mais motivadas e engajadas nos estudos. Além de se tornarem mais independentes e terem maior facilidade para conviver em grupo.
Quando uma criança possui dificuldades sociais e emocionais, em geral, apresenta dificuldade para receber instruções e para participar das atividades de ensino-aprendizagem.
A saúde emocional é importante tanto para um desenvolvimento pleno e saudável na infância, mas vai refletir em toda a vida da criança, inclusive, na sua carreira profissional.
É interessante que as escolas tenham em suas propostas curriculares atividades com o objetivo de trabalhar o socioemocional na educação infantil, sabendo como abordar a questão das emoções e como estimular o desenvolvimento de habilidades socioemocionais.
Crianças lidando com sentimentos
Como é possível desenvolver habilidades socioemocionais nas crianças? O princípio de tudo é ajudar os pequenos a identificar nelas e nos outros, os sentimentos.
Os sentimentos são naturais dos seres humanos e quando nós adultos negamos os sentimentos ou reprimimos a criança quando ela expressa o que sente, estamos na verdade, deseducando-as nessa questão.
O Ideal é que as crianças aprendam a reconhecer o que sentem diante de situações difíceis, para que possam lidar melhor com essas situações. É necessário desenvolver habilidades para que elas consigam criar estratégias positivas de enfrentamento.
Especialistas no assunto recomendam que o professor não imponha seus julgamentos pessoais quando o aluno está enfrentando uma situação difícil, mas que questione a criança para que ela reflita e formule suas próprias respostas, aprendendo a escolher o melhor caminho de enfrentamento.
Aqui no Toque de Mãe, o desenvolvimento socioemocional das crianças é uma prioridade. Além das atividades que visam o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, buscamos envolver toda a comunidade escolar, inclusive os pais, nesse tema.
Um bom exemplo foi a realização da palestra das especialistas Taís e da Roberta Bento, fundadoras da SOS Educação, sobre “Saúde Socioemocional para um Futuro de Sucesso”, um tema pertinente e que influencia diretamente na educação de crianças e jovens, para que eles consigam construir um futuro promissor, sem deixar de lado os cuidados com a saúde emocional dentro da rotina de estudos.
Foi uma excelente oportunidade reencontrar papais e mamães para aprendermos juntos mais uma vez.
Quais habilidades socioemocionais podem ser trabalhadas na educação infantil?
São várias as habilidades que são importantes de serem desenvolvidas nessa fase da vida. Além de promover um ambiente de ensino mais favorável, elas contemplam os anseios dos pequenos e promovem a equidade.
Dentre as principais habilidades trabalhadas na educação infantil, podemos citar:
- Autoestima – relacionada com o sentimento de autoaceitação, onde a criança aprende a apreciar as suas qualidades, compreender seus defeitos e lidar com isso de maneira positiva;
- Empatia – se trata da compreensão das emoções e sentimentos das outras pessoas, se colocando no lugar do outro;
- Confiança – se relaciona com a segurança de si mesmo e também do outro, mantendo uma convicção positiva em relação ao que busca;
- Paciência – capacidade de suportar as situações desagradáveis, demoradas ou injustas. A sua base é o autocontrole emocional;
- Autoconhecimento – conhecimento de si mesmo, essência e reações diante dos acontecimentos;
- Autonomia – capacidade para tomar suas próprias decisões;
- Criatividade – é aprender a utilizar conhecimentos e habilidades para inovar, criar coisas novas.
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5 benefícios das atividades pedagógicas ao ar livre
5 benefícios das atividades pedagógicas ao ar livre
Brincar ao ar livre promove benefícios para a saúde física e mental, além de aumentar o engajamento das crianças no processo de aprendizagem.
Em uma sociedade que está funcionando cada vez mais em ambientes fechados, brincar ao livre e manter contato com a natureza é algo que ganha maior importância na rotina das crianças.
Quando os pequenos estão ao ar livre, desenvolvem melhor os sentidos, têm a saúde mental beneficiada e reduzem sintomas de hiperatividade e déficit de atenção.
Além disso, nesses ambientes podem aperfeiçoar as habilidades de convivência social interagindo com outros da mesma faixa etária.
No papel de responsáveis pelo desenvolvimento dos filhos, os pais devem estimular a interação com o meio ambiente desde muito cedo.
Benefícios das atividades ao ar livre para as crianças
1 – Saúde
Passar mais tempo ao ar livre contribui para melhora da saúde física das crianças, com avanços no desenvolvimento motor, redução das taxas de obesidade e do risco de miopia.
Além disso, tomar sol de maneira segura contribui para a produção de vitamina D, que tem um importante papel no desenvolvimento dos ossos e no fortalecimento do sistema imune. A exposição ao sol também influencia na qualidade do sono e melhora o humor.
Ao praticar jogos, brincadeiras e atividades físicas ao ar livre, as crianças evitam o sedentarismo, condição que atinge cerca de 13% das crianças brasileiras entre 5 e 9 anos.
2 – Mais engajamento no processo de aprendizagem
As brincadeiras ao ar livre estimulam a curiosidade, o pensamento crítico e a criatividade. Enquanto estão brincando nesses ambientes, aprendem a planejar, negociar, priorizar e buscar soluções para problemas.
Existem estudos que mostram que as crianças que passam mais tempo explorando a natureza, conseguem obter melhores resultados na aprendizagem.
Além disso, elas costumam apresentar maior engajamento, ou seja, maior envolvimento com as atividades propostas na escola.
3 – Melhora da Saúde Mental
Existem muitos estudos que mostram que os casos de estresse e depressão são menores em pessoas que passam mais tempo na natureza.
O Manual “Benefícios da Natureza no Desenvolvimento de Crianças e Adolescentes”, elaborado pela Sociedade Brasileira de Pediatria, afirma que as experiências com a natureza, principalmente em companhia dos amigos e da família, são como uma receita para uma infância feliz.
Além disso, as crianças apresentam aumento do foco e da concentração, reduzindo sintomas no Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
4 – Comportamento positivo
Estudos acerca do tema, mostraram que as crianças que passavam tempo em ambientes naturais, apresentavam menos quadros de raiva ou agressividade. Além disso, a impulsividade era reduzida.
5 – Criatividade
A criatividade é uma qualidade inerente às crianças que pode ser ainda mais estimulada em contato com a natureza. Como ainda não conhecem tudo o que está à sua volta, os pequenos utilizam a imaginação para ir preenchendo lacunas e construindo narrativas.
Os elementos naturais são perfeitos para incentivar o lado criativo. As crianças podem explorar a terra, as plantas, construir castelos de areia e inventar novos mundos. Além de reinventar brinquedos e brincadeiras.
Quais atividades realizar ao ar livre?
Sabemos que com o crescimento das cidades, tornou-se mais difícil manter um contato frequente com a natureza. Principalmente, para as famílias que vivem em apartamentos.
Por isso, o ideal é estabelecer uma rotina que permita esse contato, seja visitando um parque, uma praça, ou qualquer outro local arborizado e com um espaço natural onde possam brincar e se divertir à vontade.
Nesses locais, vale soltar a imaginação, jogar bola, fazer um piquenique, caça ao tesouro, coleções de elementos naturais como pinhas, pedras e folhas, etc. São muitas as possibilidades.
Aqui no Toque de Mãe, todo o ambiente escolar é pensado para oferecer às nossas crianças um contato mais próximo com a natureza. O espaço da escola foi projetado com playground, piscina, jardim, árvores e um lindo gramado que permite aos pequenos brincarem livremente.
Confira em nosso Instagram um pouco das experiências vividas pelas crianças na área verde da escola. Para conhecer mais sobre nossa metodologia de trabalho e garantir a vaga do seu filho para o próximo ano letivo, acesse o site e entre em contato.
- Publicado em Desenvolvimento Infantil
A alimentação saudável como um dos pilares fundamentais na infância
Entenda como se desenvolve o paladar da criança e conheça estratégias para introduzir novos alimentos nas refeições diárias.
A alimentação saudável na infância é um fator essencial para garantir um desenvolvimento pleno e bons hábitos alimentares ao longo de toda a vida.
É nos alimentos que o corpo encontra os nutrientes que precisa para se desenvolver. Dessa forma, o que a criança come acaba refletindo de forma direta no seu desenvolvimento, crescimento e saúde.
É comum os pais e mães enfrentarem desafios no processo de introdução alimentar. Em geral, isso se deve ao desconhecimento a respeito da construção do paladar infantil.
Quando exploramos de forma positiva as preferências inatas da criança e trabalhamos para que os sabores desconhecidos sejam incorporados na alimentação cotidiana, é possível tornar o processo mais simples.
O início das preferências alimentares: útero e leite materno
A capacidade para reconhecer sabores tem início quando a criança ainda está no útero.
Moléculas derivadas da dieta da gestante, presentes no líquido amniótico, são responsáveis pelo começo do aprendizado sensorial, preparando o bebê para as experiências de sabores que virão após o nascimento.
Já nascido, a amamentação passa a influenciar o paladar. O sabor do leite pode ser modificado de acordo com a dieta da mãe.
Existem estudos que mostram que se a mãe come um determinado alimento com frequência no período de lactação, quando chega a fase da introdução alimentar, o bebê consegue consumir esse alimento de maneira fácil, sem apresentar resistência.
Como auxiliar na formação do paladar da criança?
É muito interessante conhecer como se desenvolve o paladar da criança para que os pais entendam as preferências alimentares e saibam como trabalhar isso.
Ao nascer, as crianças têm preferências por sabores doces e apresentam aversão ao azedo e ao amargo.
Tais preferências podem refletir num impulso biológico para alimentos com maior densidade calórica e alto teor de proteínas, que são essenciais ao crescimento e desenvolvimento. E ainda, uma aversão aos alimentos tóxicos ou venenosos, o que confere maior proteção à criança.
Contudo, com o passar do tempo, o paladar da criança vai sendo influenciado pelo ambiente onde ela está inserida.
Uma estratégia para conseguir implementar novos sabores na alimentação diária é a exposição repetida a novos alimentos. Estudiosos apontam que o ideal é apresentar um mesmo alimento de 10 a 15 vezes, com preparos diferenciados, para que a criança se acostume com o sabor e defina se ela aceita ou não comer esse alimento.
Outra estratégia é que as refeições sejam feitas em um ambiente alegre e tranquilo. Ambientes com conflitos, tensão, discussões e desordem aumentam as chances de a criança não gostar do que está comendo.
Como a escola pode contribuir na formação do paladar?
A escola é um ambiente que influencia de modo significativo na alimentação infantil. Nós já mostramos por aqui como a escola pode contribuir com a introdução alimentar. Sugerimos que você faça a leitura do artigo.
Além do diálogo, é fundamental que a escola trabalhe a alimentação com atividades práticas e lúdicas, de modo a tornar o contato com os alimentos mais divertido.
Esse contato tranquilo e saudável da criança com os alimentos é de fundamental importância e deve ser estimulado desde a primeira infância.
Com este objetivo, aqui no Toque de Mãe trabalhamos em várias atividades diferenciadas. Um bom exemplo foi o piquenique saudável, realizado com a turminha do Infantil 1. A atividade que você pode conferir em nosso Instagram aconteceu ao ar livre, no jardim da escola.
Outro exemplo prático onde associamos a alimentação saudável com os conteúdos de outras disciplinas foi a contação da história “A Cesta da Dona Maricota”. Nela, os alunos puderam experimentar alguns legumes, como cenoura e batata cozida.
Além do estímulo ao paladar, a atividade que também compartilhamos no Instagram, teve como objetivo que as crianças identificassem e diferenciassem verduras, legumes e frutas com os brinquedos, desenvolvendo a habilidade matemática de classificação.
Para conferir mais atividades práticas realizadas no Toque de Mãe, siga nosso perfil nas redes sociais.
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