A chupeta pode ser a vilã e interferir no desenvolvimento da fala do seu filho
Entenda como o uso da chupeta interfere no desenvolvimento da fala e confira dicas para reduzir o uso.
A chupeta é um item milagroso quando falamos em acalmar as crianças, mas seu uso em excesso pode acabar comprometendo o desenvolvimento da fala.
A fala começa a se desenvolver entre os três e quatro meses de vida, com a fase que chamamos de lalação, onde a criança emite sons aleatórios. Depois, vem o balbucio, que ocorre entre os sete e oito meses, onde ocorre a emissão das primeiras sílabas. E por fim, entre o primeiro e o quinto ano de vida, são formadas as primeiras palavras e o vocabulário evolui cada vez mais.
Para que esse desenvolvimento ocorra de forma natural e saudável, é importante ter muito cuidado com fatores que possam comprometê-lo, como é o caso do uso excessivo da chupeta.
O que ocorre com a fala da criança que usa chupeta?
Quando a criança está usando a chupeta, o movimento de sucção realizado promove a flacidez dos músculos da boca e da face, o que, ao longo do tempo, causa alterações na posição da língua, que pode acabar ficando mais para frente ou mais para baixo.
Essa alteração pode dificultar a realização dos movimentos específicos de produção dos fonemas, prejudicando a fala.
De acordo com a fonoaudióloga especialista em Motricidade Orofacial Viviane Veroni Degan, em entrevista concedida ao site Terra, a criança que passa muito tempo com a chupeta na boca também pode deixar de treinar movimentos que são essenciais na reprodução dos sons, sendo que os danos podem não ser revertidos de maneira espontânea, ou seja, exigindo tratamentos.
Além da alteração da fala, o quadro pode ainda alterar as arcadas dentárias, incluindo o desenvolvimento de dentes e ossos, prejudicar a respiração, a mastigação e a deglutição.
E se você está se perguntando sobre a mamadeira, os efeitos não são diferentes. O uso excessivo pode causar os mesmos problemas.
Qual o tempo adequado de uso da chupeta?
Quando a família opta pela oferta da chupeta, é importante tomar cuidado com o tempo de uso. Quanto maior for esse tempo, maiores são as chances de alterações no desenvolvimento da fala.
O uso pode ser feito com critérios até os quatro meses de idade, em casos de crianças que mantêm o movimento de sucção mesmo após estarem alimentadas, pois quando não utilizam a chupeta, elas acabam fazendo a sucção dos dedos, que é ainda mais prejudicial.
Porém, mesmo nesses casos, depois dos quatro meses de vida, o uso deve ser cada vez mais reduzido.
Qual a saída para evitar o uso da chupeta?
A recomendação é buscar manter a amamentação natural pelo maior tempo possível.
Além dos benefícios já conhecidos do leite materno para o desenvolvimento infantil, a amamentação no peito contribui para que a criança não mantenha a sucção depois de estar alimentada, simplesmente porque ela faz um esforço maior para mamar e isso inibe a necessidade de sucção.
Outra dica importante, é evitar que o uso da chupeta se torne um hábito. Se sempre que a criança apresentar desconforto, você oferecer a chupeta, isso se tornará um hábito muito difícil de mudar.
As crianças precisam de estímulos adequados para um desenvolvimento pleno e saudável. Por vezes, esses esforços podem parecer difíceis, mas eles evitam muitos problemas e contribuem para que a comunicação da criança seja desenvolvida com todo o seu potencial.
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Você sabe quais são as fases do desenvolvimento da linguagem e da fala do bebê?
Entenda como os pais e a escola podem contribuir para o desenvolvimento das crianças e estimular a fala.
Inicialmente, a única forma de comunicação dos bebês é o choro, que por vezes, pode ser alto e repetitivo. Essa é a forma como ele expressa seus desejos ou incômodos e pode ser comum que ele utilize sons diferentes em cada momento como “aah” ou “ooh”.
Com o passar do tempo, a linguagem começará a ser desenvolvida. A princípio por meio do balbuciar, até que ele consiga se expressar com palavras.
Quando a criança começa a balbuciar, temos o início da comunicação real. É quando ela está experimentando reações, sons, respostas e a construção das suas relações sociais. A partir daí, começarão a brotar as suas habilidades de linguagem.
Nesse período, por meio de balbucios, a criança costuma pronunciar as vogais A, E e U e também as consoantes D e B com grande frequência. Ela balbucia tanto com as pessoas a sua volta quanto com brinquedos e objetos em geral e pode até arriscar pequenas palavras como “dá-dá”, “pá-pá”, etc.
Entre os sete e os doze meses de idade, a criança começa a emitir sons com significados. Nesta fase, o bebê tende a ficar mais tagarela e isso é normal, afinal, ele quer exibir as suas novas habilidades.
Ele irá memorizar e repetir sons com bastante frequência, especialmente as expressões utilizadas pelos adultos. Ou seja, ele passará a imitar o que você diz.
Meses depois, virá a aquisição de palavras, seguida da ampliação do vocabulário, até chegar no famoso papo de criança, que costuma acontecer por volta dos três anos de idade, onde as conversas já contam com pequenas orações e a criança consegue compreender o que foi dito pelos adultos.
Como a interação reflete no desenvolvimento da fala
Muito antes de pronunciar uma palavra, o bebê já aprende regras de linguagem e de socialização, por meio da observação do que acontece no seu entorno. Ele observa como você reage aos sons e como se comunica com as pessoas.
A forma como as pessoas conversam com ele, afetam o aprendizado da língua. É por isso que é tão importante adotar atitudes que ajudem nesse processo e incentivem o desenvolvimento da linguagem infantil.
Como contribuir para o desenvolvimento da linguagem da criança?
- Comunicar-se sempre com o bebê, desde os primeiros meses, utilizando a fala, sons e músicas;
- Estabelecer uma conversa com o bebê, mesmo que você ainda não esteja compreendendo as respostas que ele dá, isso o estimula a reagir e responder;
- Pausar a conversa para que ele consiga processar aquilo que você falou e “responder”;
- Usar sempre tons e sílabas diferentes para que ele imite e aprenda coisas novas;
- Ler para a criança;
- Sempre utilizar linguagem correta para se comunicar;
- Quando ele expressar murmúrios, busque responder com o que ele gostaria de dizer. Vamos supor que ele diga “ba ma ba” e você sabe que ele deseja pegar a sua mamadeira, então você responde “você quer pegar a sua mamadeira?”. Isso estimula a criança a se comunicar cada vez mais.
Os estímulos são fundamentais e podem ocorrer de diferentes formas. É o que nossos profissionais apresentam neste vídeo sobre aquisição de linguagem.
É importante lembrar que, cada bebê tem o seu ritmo de desenvolvimento neuropsicomotor e isso precisa ser respeitado. É por isso que o conhecimento das fases de desenvolvimento da linguagem é tão importante, especialmente na identificação de dificuldades persistentes que possam exigir acompanhamento profissional.
O incentivo diário ao desenvolvimento da linguagem deve acontecer tanto em casa quanto na escola, e toda a dedicação empreendida neste momento vai refletir nas suas habilidades, emoções e inteligência, lá no futuro.
Aqui na Toque de Mãe não faltam estímulos para que o seu bebê tenha um pleno desenvolvimento da linguagem e comunicação. Conheça nossa escola.
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5 brincadeiras para estimular o desenvolvimento das crianças
Seu filho terá mais noção de tempo, percepção do corpo e espaço, através dessas 5 brincadeiras para estimular o desenvolvimento.
O brincar é reconhecido pela ONU como um direito universal da criança. As brincadeiras do dia a dia, vão muito além da diversão, elas contribuem para potencializar o desenvolvimento infantil de diversas formas.
Muitas pessoas associam as brincadeiras simplesmente à recreação, vendo-as como passatempos. Mas, a verdade é que ao brincar, a criança tem a oportunidade de desenvolver habilidades físicas como o equilíbrio e a coordenação motora, além de aspectos cognitivos, sociais, culturais e emocionais.
Um dos maiores pensadores da psicologia histórico-cultural Vygotsky, afirmava que o sujeito se constitui a partir do relacionamento com os outros e das atividades que são caracteristicamente humanas. Nesse sentido, a brincadeira infantil é vista como uma forma da criança se expressar e formar sentidos.
Por meio da ludicidade, são elaborados conhecimentos, descobertos significados e os sentimentos vão ganhando formas. Ou seja, o ato de brincar guarda um mundo de possibilidades, com práticas capazes de desenvolver, potencializar e fortalecer diversos aspectos que vão refletir durante toda a vida.
Na atualidade, onde as novas tecnologias têm ocupado cada vez mais espaço no cotidiano das crianças, estimular as brincadeiras tradicionais pode ser desafiador, mas é ainda mais importante.
A seguir, falamos de 5 brincadeiras muito comuns que podem proporcionar uma série de benefícios para os pequenos quando inseridas no dia a dia.
5 brincadeiras simples para estimular o desenvolvimento infantil
1 – Pular Corda
Ajuda no desenvolvimento motor, especialmente na psicomotricidade, no equilíbrio corporal, na noção do tempo, percepção do corpo e reflexos. Além disso, promove a diversão e o sentimento de superação pessoal, importante para estimular os pequenos na prática esportiva.
2 – Jogo Caça ao tesouro
Essa é uma brincadeira clássica que estimula a atenção, a concentração, o raciocínio lógico, a cooperação, agilidade e estratégia. Ao ter que interpretar informações e desvendar as charadas, as crianças são estimuladas em muitos aspectos, mesmo as mais pequenas. Outro ponto positivo é que jogos em equipe são ideais para crianças tímidas se enturmarem.
3 – Brincar de boneca ou de carrinho
Além do manuseio dos brinquedos, que trabalha habilidades motoras finas, a criança desenvolve a imaginação, a criatividade e trabalha questões afetivas, especialmente relacionadas ao cuidar.
Além disso, essa é uma fase que impacta muito nos comportamentos futuros do indivíduo e essas brincadeiras são muito importantes para a criação de valores como empatia, responsabilidade, dentre outros.
4 – Gato mia
Uma brincadeira de percepção, já que é feita em um ambiente escuro ou de vendas nos olhos. Por isso, é uma brincadeira sensacional para trabalhar a audição, a percepção de espaço e desenvolver o sentimento de confiança na criança e nos amigos.
5 – Massinha de modelar
Além de diversão garantida, brincar com a massinha estimula a aprendizagem e ajuda na preparação para a escrita por meio do fortalecimento dos músculos das mãos e dos dedos.
Ademais, isso também ajuda no desenvolvimento das capacidades motoras finas. A massinha de modelar é também um excelente incentivo à criatividade e à imaginação.
Dicas para incentivar as crianças a brincarem
- Comece brincando junto com elas para que sintam estimuladas;
- Nunca pronuncie palavras negativas, use sempre uma linguagem positiva que ajude a criança na construção de autoconfiança, para que ela encare os desafios e se desenvolva cada vez mais;
- Busque conhecer novas brincadeiras para inserir na rotina, quanto mais diversificadas elas forem, mais fatores são trabalhados e mais potenciais podem ser descobertos.
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